metade da pala, e a 2.ª pala, em conjunto, são as armas de PROENÇA –
o primeiro destes de verde com uma águia bicéfala, e o segundo, de azul,
com cinco flores-de-lis postas em sautor; o 3.º, na 2.ª metade da 1.ª pala,
de COUTINHO – de ouro com cinco estrelas de cinco raios, postas em
sautor[1].
Elmo: De grades, representado de perfil e voltado para a direita do escudo.
Local: Arca funerária do General Póvoas, cemitério da Vela, concelho da Guarda.
Data: Posterior a 1852.
Origem da Família Póvoas
(1462)
A família PÓVOAS atingiu algum relevo social ao tempo de FERNÃO ANES DAS PÓVOAS (c. 1462), antepassado do General Póvoas, um mercador abastado que foi vereador da cidade do Porto, no qual morava na Rua Nova onde tinha casas aforadas por si (a 30-VII-1462) e por seu filho António Fernandes Póvoas (a 23-VIII-1470); os quais sabemos que eram vizinhos de João Privado (Santos, 2010: 98-100). Os nobiliários afirmam que os Póvoas descendem dos Privados cujas armas usaram, e deram muitos valorosos soldados e letrados que desempenhara cargos relevantes na governação de Portugal e do seu Império.
Na Sé da Porto, mais precisamente «no claustro velho junto à porta q vay pª o Terreiro do Pateo do Bispo», havia uma sepultura antiga com a inscrição «Aqui jaz Pedro Anes da Póvoas» e acompanhada das armas dos Privados (Gaio, 1992: Vol. VIII, 604).
Sabemos que este Fernão Anes das Póvoas (c. 1462), em 12-XII-1474 obteve licença do rei D. Afonso V (1438-1481) para comprar o senhorio da Cunha-a-Velha (Gaio, 1992: Vol. VIII, 604). Pelo seu testamento de 6-XII-1480, sabemos que foi «
comerciante e vereador» e que instituiu por sua morte um legado ao Convento de São Francisco do Porto, provavelmente para aí receber sepultura
.
Casou nas primeiras núpcias de
D. ALDONÇA RODRIGUES (c. 1462), filha de
Rui Dinis e de sua mulher
D. Maria/Catarina Anes, após o que veio residir na já citada casa da rua Nova que lhe foi aforada a 30-VII-1462 devido a ter casado. Sua mulher herdou este foro de seu pai Rui Dinis, que por sua vez o tinha recebido em doação de sua tia
D. Catarina Afonso Aranha (c. 1423), à qual fora aforada a 8-XII-1423
, quando já estava viúva de João Esteves Valença que foi vereador do Porto e contador do rei
D. João I (1385-1433). D. Aldonça, em 21-II-1512, após ter enviuvado de Fernão Anes das Póvoas, vendeu este foro a João Sanches e a Isabel Brandão (Santos, 2010: 100).
Sabemos que tiveram um filho com o nome de ANTÓNIO FERNANDES PÓVOAS, herdeiro do senhorio da Cunha-a-Velha que vendeu a Rui Mendes de Vasconcelos a 12-XI-1499.
A medieva Rua Nova do Porto, onde a família Póvoas residiu, era naquela época uma das mais privilegiadas da cidade pelo que foi uma das preferidas da burguesia mercantil e da aristocracia portuense para aí edificarem as suas casas em terrenos cedidos em regime de aforamento perpétuo.
Começou por ser rasgada na última década do século XIV pelo rei D. João I (1385-1433) que lhe chamava «a minha Rua Formosa» e, posteriormente, passou a denominar-se Rua Nova – hoje Rua do Infante D. Henrique. Os terrenos que ocupava, segundo alguns investigadores foram «subtraídos à jurisdição Episcopal». Nela se concentravam preferencialmente os mercadores e ourives que eram «a elite burguesa da cidade» (Pizarro, 2010: 100, 104).
Paralela ao rio Douro, bastante larga e comprida para a época, estendia-se da Rua dos Mercadores até ao Convento de São Francisco, e viria a ser um dos centros da actividade administrativa e mercantil da cidade do Porto que naquela época vivia um pujante intercâmbio comercial com os países do norte da Europa. Nela estavam sediados, além do Convento de São Francisco e da Igreja de São Nicolau: os Armazéns Reais e a Casa da Moeda (depois Alfândega), a Bolsa dos Mercadores, e o Paço dos Tabeliães.
Mais tarde, veio a aliar-se a outras família notáveis, tais como os
Fonsecas e os
Coutinhos, pertencentes à fidalguia antiga que já era conhecida no tempo do Conde D. Henrique pela posse e senhorio de alguns coutos e honras
.
Nos reinados dei D. Manuel I (1495-1521), e de D. João III (1521-1557), parte dos Póvoas vieram a estabelecer-se em Lisboa e noutras cidades do reino, nomeadamente na Beira Interior, tendo alguns deles ocupado prestigiados cargos. Foram militares no Oriente e no Brasil, almoxarifes e provedores mores da alfândega, cavaleiros-fidalgos da Casa Real, cavaleiros da Ordem de Cristo, assim como desembargadores da Casa da Suplicação e juízes da Coroa no Conselho da Fazenda.
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Armas dos PRIVADOS. |
Apesar do seu elevado estatuto social, o apelido PÓVOAS, tirado por alcunha da uma origem geográfica que desconhecemos, nunca teve brasão de armas próprio. Por isso usaram no início as armas da família PRIVADO: um Escudo de ouro com quatro bandas de vermelho; por Timbre um grifo alado, de vermelho. Sabemos ter havido alguma proximidade (de parentesco) entre estas duas famílias na cidade do Porto, assim como nos Açores onde havia o ramo «PÓVOAS PRIVADO» nas Ilhas de São Miguel e Santa Maria, no alvor do século XVII. É conhecido um Diogo das Póvoas Privado (c. 1529), ao qual D. João III concedeu o brasão dos Privados, seus antecessores (26-VII-1529), conforme consta de um registo na Chancelaria de D. João III (liv. 17, fl. 91).
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Armas dos PROENÇA.
Casa dos Póvoas,
cidade da Guarda. |
Outro ramo dos Póvoas, inicialmente estabelecido nas Beiras e fixado na cidade da Guarda, adoptaria as armas de uma das mais antigas famílias da região com a qual provavelmente seria aparentado. Falamos da família PROENÇA: escudo partido em pala; a 1.ª de verde com uma águia bicéfala de preto; a 2.ª de azul com cinco flores-de-lis de ouro postas em sautor; e por timbre uma águia de uma só cabeça, sainte, de negro.
Não se sabe ao certo a que título os Póvoas chamaram a si estas últimas armas, presumindo-se que não foram assumidas arbitrariamente; antes vieram por algum parentesco que a genealogia até hoje não conseguiu apurar. Várias alianças matrimoniais uniram os Fonsecas e Proenças, tanto na cidade do Porto, como nesta região, pelo que se afigura terem as armas dos Proenças passado à família do General Póvoas por via de sucessão.
Conhecemos um Diogo Moreira (c. 1584), natural do Porto, cavaleiro-fidalgo da Casa Real e chanceler da cidade, o qual por Carta de 8-II-1584 obteve um escudo esquartelado de: Campos, Moreiras, Fonsecas, e Proenças (Borrego, 2003: 113).
Estes dois apelidos já andavam ligados na Beira Interior desde a segunda metade do século XVI. Ficaram aqui conhecidos: João de Proença (c. 1580), casado com Catarina Osório da Fonseca (c. 1580); Antão Proença da Fonseca (c. 1580); e um dos mais prováveis de todos, Cristóvão de Proença da Fonseca (c. 1600), senhor da Quinta do Ortigal (freguesia do Telhado, Fundão), cujo solar, numa das suas fachadas ao lado da capela (1799?), ostenta as armas plenas dos Proenças. Todos terão tido geração que propagou estes apelidos e respectivas armas.
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Pedra de armas do
Solar do Ortigal:
PROENÇAS (1793?) |
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Fundão, Telhado, Solar do Ortigal. |
Álvaro Xavier Fonseca Coutinho Póvoas (1772-1856)
ÁLVARO XAVIER DA FONSECA COUTINHO PÓVOAS (1773-1852), o “General Póvoas” como ficou conhecido, foi um dos mais carismáticos militares miguelistas da região da Beira.
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Álvaro Xavier Fonseca
Coutinho Póvoas
(1772-1856) |
Nasceu a 7-IX-1773 na cidade da Guarda onde foi posteriormente baptizado na Paróquia de Nossa Senhora do Mercado pelo Reverendo Dr. Manuel Tomé Belo e apadrinhado por seu avô materno Álvaro Xavier da Fonseca Coutinho (n. 1708), natural de Portalegre, tendo tocado com procuração o seu filho Francisco da Fonseca Coutinho (n.1751), e por testemunhas António José São Paio e Manuel Luís Ferreira da Fonseca.
Faleceu a 29-XI-1852, solteiro e sem filhos, «com todos os sacramentos» na casa da sua quinta da Vela, no concelho da Guarda, «e foi sepultado no primeiro de Dezembro do dito anno» no cemitério público, então no adro da Igreja. Posteriormente os seus restos mortais foram transladados para um elegante mausoléu, esculpido em pedra calcária e composto por uma urna funerária, armoriada, colocada sob uma pequena cúpula apoiadas em pilaretes trabalhados, que um dos seus irmãos aí mandou erigir. Após a construção do novo cemitério o citado monumento foi destruído pela incúria dos homens, tendo passado para o novo cemitério público a pequena urna em pedra que fazia parte do citado conjunto.
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Guarda, Casa dos Póvoas. |
Era o segundogénito de uma prole de nove irmãos, filho de ANTÓNIO MANUEL DAS PÓVOAS DE BRITO (n. 1719), fidalgo da Casa Real, juiz dos Órfãos da Guarda (28-IX-1751), cidade onde nasceu e foi baptizado a 19-V-1719, e onde veio a casar com D. MARIANA VITÓRIA DE CASTRO E SOUSA DA FONSECA COUTINHO (n. 1745), baptizada a 13-V-1745 na paróquia de São Martinho de Portalegre. Tinham uma relação de proximidade, ou mesmo de parentesco (?), com o marquês de Pombal que foi padrinho de baptismo de alguns dos seus filhos.
Sua mãe, era um dos 17 filhos que seus pais tiveram.
Era neto paterno de MANUEL DAS PÓVOAS COUTINHO DE BRITO (n. 1685), natural da Guarda, fidalgo cavaleiro da Casa Real (9-VI-1690), filho de António das Póvoas e Brito (c. 1660) e de D. Isabel de Sousa Oliva (c. 1660)[13], casado com sua mulher D. LUÍSA MARIA DE MELO CORTE-REAL (c. 1690), natural da Guarda, filha de Álvaro Freire de Sousa (n. 1602), nascido a 22-IV-1602 em Abrantes, casado na Guarda com D. Maria de Morais.
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Guarda, Casa dos Póvoas. |
Pelo lado materno era neto de
ÁLVARO XAVIER DA FONSECA COUTINHO (n. 1708), nascido a 7-III-1708 na freguesia de São Martinho em Portalegre (filho de
Luís Freire da Fonseca Coutinho e de
D. Isabel Antónia de Brito Freire), familiar do Santo Ofício (30-V-1732), escrivão da Almotaçaria (22-V-1754), superintendente das coudelarias de Portalegre, casado em Vila de Rei nas segundas núpcias de sua mulher
D. BRITES LEONOR MARGARIDA DE ALMADA E CASTRO (n. 1726), nascida a 30-VI-1726 no Sardoal (um dos 11 filhos de
João de Andrade Freire de Mendonça, natural da Sertã, e de sua mulher
D. Mariana de Castro Sousa, natural de Vila de Rei). Estes tinham um solar em Portalegre, o qual parece ter sido reconstruído e modernizado.
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Portalegre, Casa dos Póvoas. |
Terá sido o avô do General Póvoas o responsável por uma das reedificações da Casa dos Póvoas no Largo Luís de Camões (vulgo Praça Velha), junto à Sé da Guarda, a partir do reaproveitamento de outras casas aí existentes, assim como lhe atribuímos a colocação da pedra de armas dos Proença ao estilo barroco que está encastrada num cunhal da casa. A mesma ostenta o monograma «MP» na porta central da varanda com uma colunata, supostamente alusiva a «Manuel das Póvoas».
No espaço que aparenta ter sido em tempos a entrada nobre da casa, localizado de frente para o largo da Sé – alterado numa das posteriores reconfigurações – encontra-se actualmente um estabelecimento comercial. Uma pedra embutida no interior da casa apresenta a data de «1867», que pensamos dizer respeito a uma das últimas campanhas de obras deste edifício que se percebe, pela sua volumetria, resultar do encastre de outras construções anteriores.
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Álvaro Xavier da Fonseca Coutinho Póvoas (1773-1852) foi fidalgo cavaleiro da Casa Real (30-I-1782), cavaleiro da Ordem de S. Bento de Avis, comendador da Ordem de Cristo e da Torre e Espada, cruz de ouro da Guerra Peninsular. Era ainda Senhor das comendas de Santa Maria de Mirandela (29-XII-1821) e de Santa Maria da Covilhã (31-X-1825), ambas na Ordem de Cristo.
Matriculou-se na Universidade de Coimbra onde frequentou o curso de Direito durante dois anos, após os quais assentou praça em Cavalaria n.º 11 (28-VIII-1792), passando ao estudo da Matemática, cuja formatura concluiu em 1796.
Com nítida vocação para a carreira das armas, logo que terminada a formatura em Matemática (1796), à custa dos meios de fortuna postos à sua disposição pela família organiza uma companhia de cavalaria de que foi nomeado capitão, e da qual fazem parte mais dois dos seus irmãos: António da Póvoas de Brito Coutinho (n. 1776), que veio a ser Marechal de Campo do exército realista; e Francisco de Melo Póvoas de Brito Coutinho (n. 1777).
Foi promovido a Major no ano de 1803 e, poucos anos depois, durante a 1.ª Invasão Francesa, encontrando-se Portugal ocupado por Junot, foi por este enviado para França (1808) para se integrar na Legião Lusitana dos exércitos napoleónicos.
Retorna a Portugal um ano depois, com o exército invasor sob o camando de Soult, do qual desertou para passar ao serviço do exército anglo-luso que lutava contra os franceses na Península Ibérica.
Já reincorporado no Exército Português, é promovido a Tenente-coronel (1812) com o encargo de reorganizar o Regimento de Cavalaria n.º 7 (1812/1815), com o qual travou muitas acções da Guerra Peninsular, nas quais se distinguiu, recebendo pela sua bravura a Cruz de Ouro da Guerra Peninsular.
Foi promovido a Brigadeiro (1815), e depois a Marechal de Campo (13-V-1820), posto que ocupava quando ocorreu a Revolução Liberal do Porto que apoiou, após o que foi escolhido para deputado da ala conservadora às Cortes Gerais e Extraordinárias da Nação Portuguesa (1820), com o fim de elaborar e aprovar a primeira constituição portuguesa.
Exerceu cargos de relevo, como o de inspector-geral da arma de Cavalaria e de inspector-geral das Ordenanças.
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Gen. Póvoas, grande uniforme. |
De formação conservadora e convicto servidor do Trono e da Pátria, após a Vilafrancada (1823), tornar-se-ia partidário indefectível da facção legitimista de Miguel I de Portugal que serviu sem hesitações até ao fim, contando com o apoio da facção mais conservadora da população da Guarda.
Em Maio de 1828, por altura da revolta da guarnição do Porto contra D. Miguel, a primeira manifestação da Guerra Civil que lhe coube sufocar, marcha contra a Junta com 8.000 homens e vai encontrar as forças liberais comandadas pelo general Francisco Refóios – seu vizinho na casa da Vela – na Cruz de Mouroços, junto ao Vouga, fazendo várias investidas, após o que travou um combate mais a norte, o qual durou 9 horas e acabou por pôr Refóios em fuga em direcção ao Porto, completamente desmoralizado e perseguido de perto (Selvagem, 1931: 549).
É nomeado governador-militar da Beira Alta (1829) e foi-lhe dado o comando do exército que ele organizou com poucos meios e à pressa para os confrontos subsequentes, nos quais se revelou grande estratega. Os absolutistas – ou legitimistas, conforme a sua própria de definição – ficaram a dever-lhe várias vitórias que foram recompensadas com a sua promoção ao posto de Marechal.
Após ter derrotado os liberais comandados pelo Marquês de Vila Flor na Batalha de Souto Redondo (7-VIII-1832), na qual estes perderam toda a artilharia e ainda 1.000 homens, foi-lhe dado por D. Miguel o comando do exército realista (20-XII-1833), cargo do qual foi destituído após a derrota desastrosa que viriam a sofrer na Batalha de Almoster (18-II-1834), que deste modo os fez pender a guerra contra os partidários de D. Pedro. Deixa toda a actividade política e militar e retira-se para a cidade da Guarda. Pouco tempo depois, a convenção de Évora Monte (27-V-1834), pôs fim a este dramático conflito.
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Gen. Póvoas, condecorações |
Em 1847, por volta dos 73 anos de idade, faz uma proclamação na qual advoga a necessidade de conservar a liberdade do povo e de lhe restituir todos os direitos (17-I-1847), ao mesmo tempo que organiza uma força popular que se apresenta à Junta do Porto em guerra civil contra a ditadura cabralista (Costa Cabral), participando em operações militares que lhe granjeiam fama e prestígio.
Depois da Convenção de Gramido (29-VI-1847) que pôs fim à insurreição da Patuleia, recolheu-se na sua quinta da Vela, junto à Guarda, para aí terminar os seus dias.
Figura respeitada da sua época, recusa o título de conde da Vela que lhe foi oferecido, tanto pelo governo saído da Patuleia, como pelo posterior governo constitucional.
O seu nome viria a ser atribuído a uma das ruas que confrontam com o solar de família, numa das zonas mais nobres da Guarda, perto da Sé Catedral.
Os Póvoas do concelho da Guarda
10. ÁLVARO XAVIER DA FONSECA COUTINHO PÓVOAS (1773-1852), o General Póvoas como ficou conhecido. Nasceu a 7-IX-1773 na cidade da Guarda, e veio a falecer a 29-XI-1852 na freguesia da Vela.
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Bibliografia:
BORREGO, Nuno Gonçalo Pereira (2003), “Cartas de Brasão de Armas”. Lisboa: Guarda-Mor.
GAIO, Manuel José da Costa Felgueiras (1992), "Nobiliário das famílias ilustres de Portugal", 12 Vols. Braga: Carvalhos de Basto.
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Notas:
Apesar do desgaste da pedra, ainda são visíveis as convencionadas representações gráficas das cores
e metais com os respectivos ponteados e tracejados, nas suas diversas orientações espaciais.