e seus sucessores
Família Sousa Alvim
Brasão de: BONIFÁCIO DE TÁVORA E VASCONCELOS ARAGÃO E MIRANDA
(c. 1697)?
Forma: Escudo esquartelado: o 1.º de TÁVORA, de prata com 5 faixas
ondadas de azul; o 2.º de ARAGÃO, de ouro com 4 palas de
vermelho; o 3.º de MIRANDA, de ouro com aspa de vermelho,
acompanhada de 4 flores-de-lis; o 4.º de VASCONCELOS, em
campo negro três faixas veiradas de prata e vermelho.
campo negro três faixas veiradas de prata e vermelho.
Timbre de: MIRANDA, que é uma aspa de ouro, carregada de 4 flores-de-lis
Local: Portal da Quinta da Ponte, Faia, Guarda.
Data: Séc. XVIII ?
QUINTA
Rodeada por um fresco e fértil vale que serve de leito ao curso inicial do rio Mondego que lhe fica contíguo, esta quinta desfruta de grande frescura, luminosidade e ar puro. Juntamente como outras quintas do Vale do Mondego, que lhe ficam próximas, era outrora um dos pontos de encontro e de vilegiatura de várias famílias aristocráticas das Beiras.
Um encantador parque ajardinado de inspiração francesa – Jardim de S. Luís – ostenta uma bela vegetação de buxo da qual se destacam frondosas árvores, tanques, piscina e campo de ténis; tudo isto formando um conjunto de rara beleza em contraste com a grandiosa e severa paisagem montanhosa da Serra da Estrela.
Inscrição indecifrável, saída das obras de remodelação do Séc. XVIII (?). |
A Igreja matriz da Faia datada do século XIII-XIV, embora muito descaracterizada apresenta no seu interior, do lado oposto à porta lateral, uma magnífica capela e dois arcos em granito que davam acesso a capelas funerárias, hoje desaparecidas devido a obras que a pretenderam modernizar, das quais ainda se podem observar algumas inscrições dispersas pelo templo. No interior da sacristia uma outra capela funerária, desapareceu sob um revestimento de madeira com que se fez um armário destinado a guardar diversos paramentos religiosos. No largo desta igreja, no local onde existiu o antigo cemitério, ainda resta um ou outro jazigo da família e de parentes dos senhores da Quinta da Ponte.
SOLAR
Saqueado e incendiado durante a retirada da 3.ª Invasão Francesa, a qual causou uma morte nesta família e deixou na região um rasto de latrocínios e brutalidades, foi posteriormente recuperado e mais recentemente modernizado para obedecer às necessidades de conforto da vida actual.
A decoração interior, sóbria e de bom gosto, baseia-se numa harmoniosa combinação de cores suaves. Os tectos foram pintados de acordo com a decoração aí existente no século XVIII.
CAPELA
Altar da capela |
Qta, da Ponte, Capela de N. Sr.a da Vitória |
N. Sr.ª da Vitória, ostentando na mão a bandeira de cor azul e vermelha sob o qual combateram os par-
tidários de D. Miguel, o que é explicável pela devoção Miguelista de alguns dos antepassados desta família.
Na parede lateral, situada do lado do evangelho, encontra-se a seguinte inscrição:
Capela, inscrição |
Sobre a porta que dá acesso á sacrista:
«BONIFÁCIO DE TAVORA E VASCONCELOS ARAGAM E MIRANDA. MANDOU FAZER ESTA OBRA A SUA CUSTA E SE DIRA HUMA MISSA NESTA CAPELLA, TODAS AS SEMANAS POR SUA ALMA E DE SUA MOLHER CHRISOSTOMA NOGUEIRA E DE FRANCISCO JOZE DE FIGUEIREDO FALCÃO, FILHO DE SUA MULHER. ANNO DE 1728.»
ARREDORES
Ponte do Rio Mondego contíguo à quinta. |
HISTÓRIA
Com a Rainha Santa veio o seu meio-irmão D. Pedro de Aragão (c. 1297), filho ilegítimo do Rei D. Pedro III de Aragão, que casou em Portugal com D. Constança da Silva, filha do alcaide-mor de Santarém. D. Pedro de Aragão, teve geração e deixou descendência nas Beiras, a qual, supostamente viria a dar origem os ramos Pinas de Aragão (Guarda), e Trigueiros Vasconcelos Aragão (Faia e Alcains).
SUCESSÃO NA POSSE DA QUINTA DA PONTE
§ 1
1. DOMINGOS MENDES DE ARAGÃO, doutor em Leis, natural da
Guarda, filho de Pedro Vicente casado
com D. Domingas
Fernandes (ou Freire de Aragão?), naturais do lugar de Carnicães, no concelho de
parece provirem as armas de MIRANDA que figuram no 3.º quartel
da pedra de armas da Quinta da Ponte.
Sua mulher era filha de Jerónimo de Paiva (ou Miranda de Sá), e de
D. Maria de Miranda Coutinho, ambos naturais e moradores na cida-
de da Guarda[2];
Sua mulher era filha de Jerónimo de Paiva (ou Miranda de Sá), e de
D. Maria de Miranda Coutinho, ambos naturais e moradores na cida-
de da Guarda[2];
neta paterna de Luís de Paiva Botelho, cavaleiro fidalgo da Casa
Real, e de sua
mulher D. Luísa de Sá; neta materna de Manuel de
Queirós da Fonseca e de D. Brites de Sequeira Coutinho.
Tiveram:
2. PEDRO MENDES DE ARAGÃO DE MIRANDA E SÁ, que segue.
2. PEDRO MENDES DE ARAGÃO DE MIRANDA E SÁ, que segue.
2. PEDRO MENDES DE ARAGÃO DE MIRANDA E SÁ que também usou o nome abreviado de PEDRO DE
ARAGÃO E MIRANDA, natural da freguesia de São Vicente da cidade da Guarda de onde era natural.
Formou-se em Cânones pela Universidade de Coimbra[3], habilitou-se para o desembargo do Paço
(1674)[4], tendo ocupado o cargo de sargento-mor da cidade da Guarda, assim como foi cavaleiro pro-
fesso da Ordem de São Tiago e familiar do Santo Ofício (1690)[5].
Casou com D. CLARA MARIA DE VASCONCELOS, natural da Guarda, a qual supomos ter herdado de
seus maiores a emblemática Quinta da Ponte que por esta época ainda teria uma modesta configuração
rural. Esta senhora, juntamente com o seu marido, fez habilitação para o Santo Ofício.
Sua mulher era filha de Filipe Ravasco de Oliveira (c. 1647), fidalgo da Casa real, cavaleiro professo da
Ordem de Cristo, sargento-mor da Guarda, tabelião do Público, Judicial e Notas da cidade da Guarda
«enquanto durar a menoridade do filho de Martim Lameiro de Almeida» (alvará de 4-I-1647)[6], o qual
casou em 1646(?) na Sé da Guarda com D. Cecília de Távora (ou Lameira)[7], cujo apelido TÁVORA não
transmitiu à sua descendência, provavelmente devido ao facto do marquês de Pombal ter proibido o
seu uso em 1759 por esta família ter sido implicada no atentado perpetrado contra o rei D. José I.
O apelido TÁVORA, usado por esta última senhora, faz parte do esquartelado da pedra de armas
que encima o portal de acesso à Quinta da Ponte, assim como também figura numa inscrição que
até hoje permanece indecifrável, a qual saiu do seu local de origem nas obras de remodelação
feitas no século XVIII.
Sua
mulher D. Margarida Francisca era
neta paterna de Jacinto Lopes Tavares da Costa[24],
natural de Trancoso, o qual obteve uma tença de
12$000 rs com o Hábito de Cristo (carta padrão de 10-VIII-1683)[25],
assim como a «faculdade para renunciar o ofício de Juiz dos Órfãos das
vilas de Castelo Novo e Alpedrinha em pessoa apta» (provisão de 22-IX-1713), tendo sido fidalgo
da Casa Real (21-VIII-1719)[26],
cavaleiro da Ordem de Cristo, sargento-mor de Batalha, senhor da Casa dos Costas em Alpedrinha, no concelho do Fundão, e governador de Almeida, o qual foi casado com D. Margarida Francisca
Correia Tavares, sua sobrinha; e neta materna de João de Ornelas Rolim de Abreu
(c. 1704)[27],
natural e morador
Filho:
6. JERÓNIMO TRIGUEIROS DE ARAGÃO MARTEL DA COSTA (1825-1900), 1.º Conde de
Idanha-a-Nova, cuja descendência veio a ter a posse da Quinta da Ponte, e segue no § 2.
6. Pedro de Aragão da Costa
sá VictOria (n. 1819) que foi
fidalgo cavaleiro da Casa Real (alvará de 5-VI-1845), nasceu a
Era
natural de Alcains onde residiu no seu solar datado dos princípios do século
XVIII que tem anexa a capela de Santa Bárbara.
Foi abastado proprietário agrícola, a cujo espírito dinâmico se ficou a dever os primeiros passos para o desenvolvimento industrial da vila de Alcains, da qual foi grande benemérito: a Casa do Povo desta freguesia foi edificada por sua iniciativa, oferecendo gratuitamente o terreno, bem como o do estádio de futebol de Alcains que tem o seu nome.
Casou com D. CLARA MARIA DE VASCONCELOS, natural da Guarda, a qual supomos ter herdado de
seus maiores a emblemática Quinta da Ponte que por esta época ainda teria uma modesta configuração
rural. Esta senhora, juntamente com o seu marido, fez habilitação para o Santo Ofício.
Sua mulher era filha de Filipe Ravasco de Oliveira (c. 1647), fidalgo da Casa real, cavaleiro professo da
Ordem de Cristo, sargento-mor da Guarda, tabelião do Público, Judicial e Notas da cidade da Guarda
«enquanto durar a menoridade do filho de Martim Lameiro de Almeida» (alvará de 4-I-1647)[6], o qual
casou em 1646(?) na Sé da Guarda com D. Cecília de Távora (ou Lameira)[7], cujo apelido TÁVORA não
transmitiu à sua descendência, provavelmente devido ao facto do marquês de Pombal ter proibido o
seu uso em 1759 por esta família ter sido implicada no atentado perpetrado contra o rei D. José I.
O apelido TÁVORA, usado por esta última senhora, faz parte do esquartelado da pedra de armas
que encima o portal de acesso à Quinta da Ponte, assim como também figura numa inscrição que
até hoje permanece indecifrável, a qual saiu do seu local de origem nas obras de remodelação
feitas no século XVIII.
D. Clara Maria de Vasconcelos era neta paterna de Francisco Ravasco e de sua mulher D. Joana Lameira[8], naturais e moradores na Covilhã; e neta materna de Martim Lameira de Almeida e de sua mulher D. Mariana de Melo, naturais e moradores na Guarda.
Filhos (3):
3.1. ALEXANDRE DE VASCONCELOS COUTINHO (f. 1725), natural da Guarda, foi familiar do Santo
Ofício (1723)[9], lente de Cânones da Universidade de Coimbra, desembargador da Relação do
Porto, colegial de São Paulo e fundador da Capela de N. Sr.ª da Victória – por disposição testa-
mentária – no solar da Quinta da Ponte que, até então, apresentaria uma modesta configuração
rural.
mentária – no solar da Quinta da Ponte que, até então, apresentaria uma modesta configuração
rural.
Faleceu solteiro a 1-IV-1725 na então Rua do Postigo na freguesia de N. Sr.ª da Victória, no Porto,
onde foi sepultado, tendo a citada quinta passado à posse do seu irmão Bonifácio de Távora
(c. 1697).
3.2. BONIFÁCIO DE TÁVORA E VASCONCELOS ARAGÃO E MIRANDA (c. 1697), bacharel formado em
Cânones, capitão-mor da cidade da Guarda, o qual obteve uma tença de 20$000 réis com o hábito
de Cristo (carta de 29-X-1697)[10].
Foi ele o herdeiro da Quinta da Ponte, por seu irmão Alexandre de Vasconcelos (f. 1725) ter falecido sem geração, tendo-lhe competido executar o seu desejo (testamentário?) de edificar a capela de N. S.ª da Victória desta casa solarenga, conforme se depreende por uma inscrição que este deixou sobre a porta que dá acesso à sacristia.
Quinta da Ponte |
Foi ele o herdeiro da Quinta da Ponte, por seu irmão Alexandre de Vasconcelos (f. 1725) ter falecido sem geração, tendo-lhe competido executar o seu desejo (testamentário?) de edificar a capela de N. S.ª da Victória desta casa solarenga, conforme se depreende por uma inscrição que este deixou sobre a porta que dá acesso à sacristia.
Entre todos os seus irmãos, foi ele o único a usar os apelidos que figuram na
pedra de armas da Quinta da Ponte – TÁVORA, ARAGÃO,
MIRANDA, e VASCONCELOS – pelo que não será abusivo presumir que é dele o brasão que figura num dos portais
de acesso a esta casa.
de acesso a esta casa.
Casou nas segundas núpcias (?) de D. CRISÓSTOMA NOGUEIRA PRETO, da qual não terá tido
filhos, pois foi seu irmão Luís Aragão que veio a ser herdeiro da Quinta da Ponte.
filhos, pois foi seu irmão Luís Aragão que veio a ser herdeiro da Quinta da Ponte.
Bonifácio de Távora, juntamente com sua mulher D. Crisóstoma Nogueira, foi padrinho de baptis-
mo na freguesia de São Vicente da cidade da Guarda de quatro filhos de João Mendes da Fonseca
(1687-1736), alfaiate, natural da Lageosa, casado com D. Cecília de Almeida, antepassados dos
viscondes da Lageosa (Lageosa do Mondego, no concelho de Celorico da Beira)[11]: a saber, de
Clara Mendes da Fonseca (n. 1717) baptizada a 8-V-1717; dos futuros padres José Mendes de
Almeida (n. 1722) baptizado a 27-III-1722 e João Mendes de Almeida (n. 1724) baptizado no dia
12-VI-1724; e por último de Francisco Mendes de Almeida (n. 1728) baptizado a 12-XII-1728. É de
supor haver uma relação de proximidade parental entre esta família com os seus padrinhos, os
donos da Quinta da Ponte, em virtude dos apelidos MENDES ALMEIDA, os quais eram comuns a
estas duas famílias.
3.3. Luís de Aragão e Miranda, que segue.
mo na freguesia de São Vicente da cidade da Guarda de quatro filhos de João Mendes da Fonseca
(1687-1736), alfaiate, natural da Lageosa, casado com D. Cecília de Almeida, antepassados dos
viscondes da Lageosa (Lageosa do Mondego, no concelho de Celorico da Beira)[11]: a saber, de
Clara Mendes da Fonseca (n. 1717) baptizada a 8-V-1717; dos futuros padres José Mendes de
Almeida (n. 1722) baptizado a 27-III-1722 e João Mendes de Almeida (n. 1724) baptizado no dia
12-VI-1724; e por último de Francisco Mendes de Almeida (n. 1728) baptizado a 12-XII-1728. É de
supor haver uma relação de proximidade parental entre esta família com os seus padrinhos, os
donos da Quinta da Ponte, em virtude dos apelidos MENDES ALMEIDA, os quais eram comuns a
estas duas famílias.
3.3. Luís de Aragão e Miranda, que segue.
3. Luís de Aragão e Miranda,
natural da Guarda onde foi vereador da Câmara da Guarda.
Casou
com sua sobrinha D. Maria Antónia de Sá
PEREIRA e Vasconcelos[12].
Sua mulher era filha de Afonso de Sá Pereira (c. 1695) familiar
do Santo Ofício (1698)[13], senhor do então designado lugar
dos Quinteiros “com jurisdição de fazer justiça” (actual Quinta
dos Quinteiros, vocacionada para eventos sociais), em Aldeia
Nova do Cabo, concelho do Fundão, e de sua 2.ª mulher e pri-
ma D. Angélica Teresa Osório Leite de Vasconcelos[14], tam-
bém ela familiar do Santo Ofício (1674), com a qual casou no
ano de 1672 em São Paio de Guimarães; neta paterna do ho-
mónimo Afonso de Sá Pereira (c. 1668)[15], natural de Aldeia
Nova do Cabo, cavaleiro da Ordem de Cristo (1668), familiar
do Santo Ofício (1674), e de sua 2.ª mulher e prima D. Susana da Costa Vasconcelos, filha de seu
tio paterno[16]; neta materna de António Leite Pereira, fidalgo da Casa Real e comendador da
Ordem de Cristo[17], assim como senhor dos morgados de Santa Luzia e de Barrosão em Cabe-
ceiras de Basto, o qual casou em 1672 em São Paio de Guimarães com D. Maria Joana da Costa
Vasconcelos Osório[18].
Aldeia Nova do Cabo, Quinteiros. |
do Santo Ofício (1698)[13], senhor do então designado lugar
dos Quinteiros “com jurisdição de fazer justiça” (actual Quinta
dos Quinteiros, vocacionada para eventos sociais), em Aldeia
Nova do Cabo, concelho do Fundão, e de sua 2.ª mulher e pri-
ma D. Angélica Teresa Osório Leite de Vasconcelos[14], tam-
bém ela familiar do Santo Ofício (1674), com a qual casou no
ano de 1672 em São Paio de Guimarães; neta paterna do ho-
mónimo Afonso de Sá Pereira (c. 1668)[15], natural de Aldeia
Nova do Cabo, cavaleiro da Ordem de Cristo (1668), familiar
do Santo Ofício (1674), e de sua 2.ª mulher e prima D. Susana da Costa Vasconcelos, filha de seu
tio paterno[16]; neta materna de António Leite Pereira, fidalgo da Casa Real e comendador da
Ordem de Cristo[17], assim como senhor dos morgados de Santa Luzia e de Barrosão em Cabe-
ceiras de Basto, o qual casou em 1672 em São Paio de Guimarães com D. Maria Joana da Costa
Vasconcelos Osório[18].
Tiveram:
4. Pedro
de Aragão Miranda e Sá VASCONCELOS (f.
1793), que segue.
4. Pedro de Aragão DE
Miranda e Sá VASCONCELOS (f.
1793), natural da cidade da Guarda, fi-
dalgo da Casa Real, o qual reuniu uma apreciável fortuna que, entre muitos outros bens, incluía
duas emblemáticas propriedades: a Quinta da Ponte na freguesia da Faia, assim como o lugar dos
Quinteiros (actual Quinta dos Quinteiros) em Aldeia Nova do Cabo[19].
dalgo da Casa Real, o qual reuniu uma apreciável fortuna que, entre muitos outros bens, incluía
duas emblemáticas propriedades: a Quinta da Ponte na freguesia da Faia, assim como o lugar dos
Quinteiros (actual Quinta dos Quinteiros) em Aldeia Nova do Cabo[19].
Casou
com D. Margarida Francisca TAVARES da
Costa Rolim de Ornelas (n. 1759), na-
tural de Beijós, filha de Bartolomeu da Costa Tavares Coutinho (c. 1723)[20], natural de Trancoso,
o qual foi fidalgo da Casa Real (alvará de 24-III-1723)[21], cavaleiro da Ordem de Cristo, familiar do
Santo Ofício (20-VI-1748)[22], mestre de campo dos Auxiliares em Pinhel (decreto de 18-IX-1754),
tendo casado em Beijós, concelho de Carregal do Sal, com D. Maria Margarida de Ornelas Rolim e
Abreu, familiar do Santo Ofício[23], nascida na freguesia de Beijós, descendente dos morgados
de Beijós e de Passo (Quinta de Passo, em Cabanas de Viriato).
tural de Beijós, filha de Bartolomeu da Costa Tavares Coutinho (c. 1723)[20], natural de Trancoso,
o qual foi fidalgo da Casa Real (alvará de 24-III-1723)[21], cavaleiro da Ordem de Cristo, familiar do
Santo Ofício (20-VI-1748)[22], mestre de campo dos Auxiliares em Pinhel (decreto de 18-IX-1754),
tendo casado em Beijós, concelho de Carregal do Sal, com D. Maria Margarida de Ornelas Rolim e
Abreu, familiar do Santo Ofício[23], nascida na freguesia de Beijós, descendente dos morgados
de Beijós e de Passo (Quinta de Passo, em Cabanas de Viriato).
Q.ta da Ponte |
em Beijós, concelho de Carregal do Sal, que foi estudante de Leis na Universidade de Coimbra, mo-
ço fidalgo da Casa Real (alvará de
19-IV-1704)[28], tendo feito habilitação para o Santo Ofício[29],
de Viriato), concelho de Carregal
do Sal.
Filhos (2):
5.1. Bartolomeu de Aragão da Costa Tavares e Sá VASCONCELOS (1784-1848), varão
primogénito que segue abaixo.
5.2. D. MARIA ANGÉLICA LUDOVINA DE ARAGÃO COSTA SÁ E ORNELAS (f. 1830), natural da
Guarda.
5.1. Bartolomeu de Aragão da Costa Tavares e Sá VASCONCELOS (1784-1848), varão
primogénito que segue abaixo.
5.2. D. MARIA ANGÉLICA LUDOVINA DE ARAGÃO COSTA SÁ E ORNELAS (f. 1830), natural da
Guarda.
Casou a 30-VII-1817 na
capela da Quinta da Ponte com JOAQUIM REBELO TRIGUEIROS
MARTEL DA SILVA LEITE (1764-1830), natural de Idanha-a-Nova, fidalgo cavaleiro (alvará de
9-VI-1824)[31], senhor dos morgados de Idanha-a-Nova e do Outeiro, este último em Aldeia de
Joanes, no concelho do Fundão[32]. Foi admitido no Regimento de Cavalaria com o posto de
Cadete (6-IV-1790) e atingiu a patente de coronel do Regimento de Milícias de Idanha-a-Nova
(22-XI-1808)[33]. Obteve Carta de Brasão de Armas com um escudo esquartelado de REBELO,
MARTEL, TRIGUEIROS, e COSTA, trazendo por Diferença uma brica de prata com um «J» de
preto (alvará de 8-VIII-1786)[34], quando contava apenas 22 anos de idade, o que nos leva a
supor que a sua nobilitação ficou-se a
dever à iniciativa
de seu pai.
MARTEL DA SILVA LEITE (1764-1830), natural de Idanha-a-Nova, fidalgo cavaleiro (alvará de
9-VI-1824)[31], senhor dos morgados de Idanha-a-Nova e do Outeiro, este último em Aldeia de
Joanes, no concelho do Fundão[32]. Foi admitido no Regimento de Cavalaria com o posto de
Cadete (6-IV-1790) e atingiu a patente de coronel do Regimento de Milícias de Idanha-a-Nova
(22-XI-1808)[33]. Obteve Carta de Brasão de Armas com um escudo esquartelado de REBELO,
MARTEL, TRIGUEIROS, e COSTA, trazendo por Diferença uma brica de prata com um «J» de
preto (alvará de 8-VIII-1786)[34], quando contava apenas 22 anos de idade, o que nos leva a
Aldeia de Joanes, Solar do Outeiro (do morgado do Outeiro) |
de seu pai.
Seu marido era filho de Jerónimo Trigueiros Martel Rebe-
lo Leite (1716-1792), coronel de Milícias, senhor dos mor-
gados de Idanha-a-Nova e do Outeiro, este último em Al-
deia de Joanes, no concelho do Fundão, e de sua segun-
deia de Joanes, no concelho do Fundão, e de sua segun-
da mulher D. Maria Angélica
Marques Goulão (1725-1790),
natural de Idanha-a-Nova, filha de Domingos Ambrósio
natural de Idanha-a-Nova, filha de Domingos Ambrósio
(n. 1707), sargento-mor das Ordenanças de Idanha-a-
Nova, cidade onde nasceu no ano de 1707, e de D. Maria
Nova, cidade onde nasceu no ano de 1707, e de D. Maria
Marques Goulão (n.
1697), natural de Escalos de Cima.
Jerónimo
Trigueiros Martel Rebelo Leite (1716-1792) era irmão de D. Maria Antónia Trigueiros Martel Rebelo Leite (n.
1770), a qual foi mãe do general Joaquim Trigueiros Martel (1801-1873), 1.º Conde de Castelo Branco e grande lutador da causa liberal.
Filho:
6. JERÓNIMO TRIGUEIROS DE ARAGÃO MARTEL DA COSTA (1825-1900), 1.º Conde de
Idanha-a-Nova, cuja descendência veio a ter a posse da Quinta da Ponte, e segue no § 2.
5. Bartolomeu de Aragão da
Costa Tavares e Sá VASCONCELOS (1784-1848), 2.º barão de
Tondela (carta de 12-X-1824) pelo seu casamento[35].
Nasceu a 19-V-1784 em Trancoso, tendo falecido a 12-VIII-1847, foi sepultado no antigo cemitério
público junto à igreja da Faia.
Tondela (carta de 12-X-1824) pelo seu casamento[35].
Nasceu a 19-V-1784 em Trancoso, tendo falecido a 12-VIII-1847, foi sepultado no antigo cemitério
público junto à igreja da Faia.
Em
Maio de 1810, pouco antes da 3.ª Invasão Francesa, com a patente de Coronel,
comandava o
Regimento de Almeida. Foi fidalgo cavaleiro da Casa Real com
1600$000 réis de moradia (5-VI-
1845), comendador da Ordem de Cristo, escrivão da Alfândega de Elvas, coronel das Milícias da
Guarda (1817), Governado da Armas da Província da Beira.
1845), comendador da Ordem de Cristo, escrivão da Alfândega de Elvas, coronel das Milícias da
Guarda (1817), Governado da Armas da Província da Beira.
Casou
a 17-X-1817 com D. Maria Joana Roede da
ViCtoria (1882-1847), 2.ª baronesa de Ton-
dela (1825), natural de Elvas, a qual era uma dos cinco
filhos do tenente-general António Marcelino
da Victoria (1750-1825), 1.º Barão de Tondela (1823), natural de Estremoz, fidalgo da Casa Real (11-
-III-1816) que iniciou a sua carreira de armas em Extremoz (1770) alcançando a patente de Tenente-
-general dos Reais Exércitos (19-IV- 1825)[36], governador das Armas da Província da Beira, tendo
pertencido ao Conselho de D. João VI do qual obteve a «Graça especial de Fidalgo Cavaleiro para
as pessoas que casarem com suas filhas» (carta de 11-III-1822)[37], natural de Lisboa, casado a
16-IV-1777 na Sé de Elvas com D. Catarina Vicência do Couto (1757-1719).
da Victoria (1750-1825), 1.º Barão de Tondela (1823), natural de Estremoz, fidalgo da Casa Real (11-
-III-1816) que iniciou a sua carreira de armas em Extremoz (1770) alcançando a patente de Tenente-
-general dos Reais Exércitos (19-IV- 1825)[36], governador das Armas da Província da Beira, tendo
pertencido ao Conselho de D. João VI do qual obteve a «Graça especial de Fidalgo Cavaleiro para
as pessoas que casarem com suas filhas» (carta de 11-III-1822)[37], natural de Lisboa, casado a
16-IV-1777 na Sé de Elvas com D. Catarina Vicência do Couto (1757-1719).
Filhos
(4):
6.1. ? , (n. 1918), do sexo masculino, nascido a 18-VII-1918 e baptizado no “acto do seu nasci-
mento pelo cirurgião José Gonçalves Duarte (…)”, logo morreu e foi sepultado a 19-VII-1918
na Capela de N. Sr.ª da Vitória na Quinta da Ponte, freguesia da Faia, Guarda.
6.1. ? , (n. 1918), do sexo masculino, nascido a 18-VII-1918 e baptizado no “acto do seu nasci-
mento pelo cirurgião José Gonçalves Duarte (…)”, logo morreu e foi sepultado a 19-VII-1918
na Capela de N. Sr.ª da Vitória na Quinta da Ponte, freguesia da Faia, Guarda.
6.2. Pedro
de Aragão da Costa sá Victoria (n. 1819), que segue abaixo.
6.3. D.
Catarina Emília de Aragão (n. 1821), nascida a 7-VI-1821.
6.4. D.
Maria Angélica de Aragão (n. 1823), nascida a 19-II-1823.
Aldeia Nova do Cabo, Solar Aragão (condes de Tondela), actual Junta de Freguesia. |
fidalgo cavaleiro da Casa Real (alvará de 5-VI-1845), nasceu a
23-X-1819 e foi baptizado a 10-XI-1819 na Capela de N. Sr.ª da
Victória, na Quinta da Ponte, freguesia da Faia, no concelho da
Victória, na Quinta da Ponte, freguesia da Faia, no concelho da
Guarda, apadrinhado pelo tenente-general António Marcelino
da Vitória e por D. Margarida Francisca Tavares, seus avós.
da Vitória e por D. Margarida Francisca Tavares, seus avós.
Foi residir em Aldeia Nova do Cabo, no concelho do
Fundão,
onde herdou grande património, aí edificando o seu solar (1861)
que é actualmente a sede da Junta de Freguesia.
Casou
com D. MARIA MATILDE CORREIA LACERDA LEBRIM E
onde herdou grande património, aí edificando o seu solar (1861)
que é actualmente a sede da Junta de Freguesia.
VASCONCELOS (n. 1842)[38], natural de Beirós[39],
concelho de
São Pedro do Sul.
Sua mulher era filha do conselheiro António Correia de Lacerda
Lebrim e Vasconcelos, fidalgo da Casa Real e senhor da Casa de Beirós na freguesia de Serrazes,
concelho de São Pedro do Sul, e de sua mulher D. Maria Benedita de Moura Coutinho Teles de
Sampaio.
São Pedro do Sul.
Sua mulher era filha do conselheiro António Correia de Lacerda
Lebrim e Vasconcelos, fidalgo da Casa Real e senhor da Casa de Beirós na freguesia de Serrazes,
concelho de São Pedro do Sul, e de sua mulher D. Maria Benedita de Moura Coutinho Teles de
Sampaio.
Filhos
(5):
7.1. D. MARIA Emília de Aragão da Costa Lacerda da Victoria (n. 1843), nasceu a
22-XII-1842 e foi baptizada a 24-II-1843 em Aldeia Nova do Cabo, Fundão, apadrinhada por
seus tios José Correia de Lacerda Teles Moura e Vasconcelos, solteiro, do lugar de Beirós,
e por D. Margarida de Aragão Costa e Sá da Victória, solteira. Faleceu a 27-VI-1934 no Fun-
Fundão, solteira.
Foi muito caritativa ao longo da sua vida, sempre disposta a auxiliar os necessitados da fre-
guesia onde nasceu e onde residiu na sua Casa do Terreiro, herdada dos seus antepassa-
dos SÁ PEREIRA.
7.2. JOSÉ DE ARAGÃO DA COSTA LACERDA DA VICTORIA (1844-1908), 1.º Conde de Tondela
(carta de 23-II-1899)[40].
Nasceu
em 1844 e faleceu a 8-VIII-1908 no átrio do seu solar de
Aldeia Nova do Cabo, assassinado a tiro de pistola pelo seu so-
brinho Dr. Pedro Cabral de Aragão na sequência de uma acesa
discussão na qual, segundo relatos da época, este seu sobrinho
que tinha grandes dívidas ao jogo, lhe tentou extorquir uma
avultada soma de dinheiro a pretexto de pagar a honra de sua
irmã com a qual acusava o tio, então já viúvo, de manter uma
relação amorosa.
Foi senhor da Quinta da Ponte, na qual recebeu com grande
pompa e uma sumptuosa festa o rei D. Carlos e a rainha
D. Amélia em 1898, e do seu solar em Aldeia Nova do Cabo.
Foi ainda presidente da Câmara Municipal do Fundão.
Casou com D. MARIA ISABEL PEREIRA REBELO DA FONSECA
(f. 1906), falecida a 15-IX-1906, filha de Manuel Luís Pereira
Rebelo da Fonseca, juiz de Fora de Vila Velha de Ródão (carta
de 27-IX-1823)[41], e de sua mulher D. Ana Pereira Torres.
Deste casamento não houve geração pelo que o seu imenso património passou à posse do
seu irmão mais novo que foi António de Aragão de Lacerda da Vitória.
7.3. D. FILOMENA DE ARAGÃO DA COSTA CORREIA LACERDA VICTÓRIA. Casou com VIRIATO
LUSITANO CABRAL DA FONSECA (n. 1843), coronel de infantaria, que segundo os registos
militares nasceu a 31-I-1843 em Chão de Tavares, concelho de Mangualde, filho de Manuel
Cabral e de D. Teresa Luísa da Fonseca. Sabemos que em 1899 residia em Évora onde então
é admitido como sócio do «Círculo Éborense», um antigo e elitista clube desta cidade.
Filhos(5):
8.1. PEDRO CABRAL DE ARAGÃO COSTA LACERDA DA VICTÓRIA (c. 1908), licenciado
em Direito pela Universidade de Coimbra a 21-VII-1908 e, poucos dias depois, a
8-VIII-1908 assassinou à pistola o seu tio José de Aragão, 1.º Conde de Tondela.
8.2. JOSÉ CABRAL DE ARAGÃO.
8.3. AGOSTINHO BARTOLOMEU CABRAL DE ARAGÃO. Casou a 18-II-1919 em Viseu
com sua parente D. MARIA ANA CORREIA DE LACERDA DE MELO PINTO, senhora
da Casa de Beirós, em São Pedro do Sul, na qualidade de sobrinha primogénita de
seu tio o 1.º visconde de Beirós. Era filha de António Cabral de Melo Pinto (n. 1896),
natural de Papízios, Carregal do Sal, e de sua mulher D. Maria Luísa Correia Lacerda
de Azevedo e Lemos (n. 1846), natural de Oliveira do Hospital.
Tiveram 5 filhos que continuaram a geração até aos nossos dias com os apelidos de
MELO SOUSA PINTO, e ESPÍNOLA DE FRANÇA, entre outros.
8.4. MARIA.
8.5. TERESA.
7.4. Bartolomeu de Aragão da Costa Tavares e Sá (f. 1873).
7.5. António de Aragão DE LACERDA DA VITÓRIA, que residiu na Guarda e em Vila Velha
de Ródão onde veio a falecer.
7.1. D. MARIA Emília de Aragão da Costa Lacerda da Victoria (n. 1843), nasceu a
22-XII-1842 e foi baptizada a 24-II-1843 em Aldeia Nova do Cabo, Fundão, apadrinhada por
seus tios José Correia de Lacerda Teles Moura e Vasconcelos, solteiro, do lugar de Beirós,
e por D. Margarida de Aragão Costa e Sá da Victória, solteira. Faleceu a 27-VI-1934 no Fun-
Fundão, solteira.
Foi muito caritativa ao longo da sua vida, sempre disposta a auxiliar os necessitados da fre-
guesia onde nasceu e onde residiu na sua Casa do Terreiro, herdada dos seus antepassa-
dos SÁ PEREIRA.
7.2. JOSÉ DE ARAGÃO DA COSTA LACERDA DA VICTORIA (1844-1908), 1.º Conde de Tondela
(carta de 23-II-1899)[40].
José de Aragão da Costa Lacerda da Victória (1844-1908), 1.º Conde de Tondela |
Aldeia Nova do Cabo, assassinado a tiro de pistola pelo seu so-
brinho Dr. Pedro Cabral de Aragão na sequência de uma acesa
discussão na qual, segundo relatos da época, este seu sobrinho
que tinha grandes dívidas ao jogo, lhe tentou extorquir uma
avultada soma de dinheiro a pretexto de pagar a honra de sua
irmã com a qual acusava o tio, então já viúvo, de manter uma
relação amorosa.
Foi senhor da Quinta da Ponte, na qual recebeu com grande
pompa e uma sumptuosa festa o rei D. Carlos e a rainha
D. Amélia em 1898, e do seu solar em Aldeia Nova do Cabo.
Foi ainda presidente da Câmara Municipal do Fundão.
Casou com D. MARIA ISABEL PEREIRA REBELO DA FONSECA
(f. 1906), falecida a 15-IX-1906, filha de Manuel Luís Pereira
Rebelo da Fonseca, juiz de Fora de Vila Velha de Ródão (carta
de 27-IX-1823)[41], e de sua mulher D. Ana Pereira Torres.
Deste casamento não houve geração pelo que o seu imenso património passou à posse do
seu irmão mais novo que foi António de Aragão de Lacerda da Vitória.
7.3. D. FILOMENA DE ARAGÃO DA COSTA CORREIA LACERDA VICTÓRIA. Casou com VIRIATO
LUSITANO CABRAL DA FONSECA (n. 1843), coronel de infantaria, que segundo os registos
militares nasceu a 31-I-1843 em Chão de Tavares, concelho de Mangualde, filho de Manuel
Cabral e de D. Teresa Luísa da Fonseca. Sabemos que em 1899 residia em Évora onde então
é admitido como sócio do «Círculo Éborense», um antigo e elitista clube desta cidade.
Filhos(5):
8.1. PEDRO CABRAL DE ARAGÃO COSTA LACERDA DA VICTÓRIA (c. 1908), licenciado
em Direito pela Universidade de Coimbra a 21-VII-1908 e, poucos dias depois, a
8-VIII-1908 assassinou à pistola o seu tio José de Aragão, 1.º Conde de Tondela.
8.2. JOSÉ CABRAL DE ARAGÃO.
8.3. AGOSTINHO BARTOLOMEU CABRAL DE ARAGÃO. Casou a 18-II-1919 em Viseu
com sua parente D. MARIA ANA CORREIA DE LACERDA DE MELO PINTO, senhora
da Casa de Beirós, em São Pedro do Sul, na qualidade de sobrinha primogénita de
seu tio o 1.º visconde de Beirós. Era filha de António Cabral de Melo Pinto (n. 1896),
natural de Papízios, Carregal do Sal, e de sua mulher D. Maria Luísa Correia Lacerda
de Azevedo e Lemos (n. 1846), natural de Oliveira do Hospital.
Tiveram 5 filhos que continuaram a geração até aos nossos dias com os apelidos de
MELO SOUSA PINTO, e ESPÍNOLA DE FRANÇA, entre outros.
8.4. MARIA.
8.5. TERESA.
7.4. Bartolomeu de Aragão da Costa Tavares e Sá (f. 1873).
7.5. António de Aragão DE LACERDA DA VITÓRIA, que residiu na Guarda e em Vila Velha
de Ródão onde veio a falecer.
Foi herdeiro de seu
irmão José, 1.º Conde de Tondela, por este não ter tido geração.
Casou em Castelo Branco com D.
CARLOTA ..., filha de um oficial do Exército cujo nome desconhecemos.
Filhas (2):
8.1. MARIA EMÍLIA FONSECA DE ARAGÃO E COSTA. Casou com LUÍS LAIA NOGUEIRA,
licenciado, do qual não teve geração pelo que o seu património passou para a posse
dos sobrinhos deste.
8.2. CARLOTA FONSECA DE ARAGÃO E COSTA, falecida solteira.
8.1. MARIA EMÍLIA FONSECA DE ARAGÃO E COSTA. Casou com LUÍS LAIA NOGUEIRA,
licenciado, do qual não teve geração pelo que o seu património passou para a posse
dos sobrinhos deste.
8.2. CARLOTA FONSECA DE ARAGÃO E COSTA, falecida solteira.
§ 2
6. JERÓNIMO TRIGUEIROS DE ARAGÃO MARTEL DA COSTA (1825-1900), 1.º
Visconde do Outeiro
(decreto de 17-VII-1866), 1.º Conde de Idanha-a-Nova (carta de 17-VI-1892)[42], fidalgo-cavaleiro da
Casa Real (§ 1, n.º 5.2, n.º 6), nasceu 1825 em Idanha-a-Nova e sucedeu na administração dos mor-
gados de Idanha-a-Nova e do Outeiro, tendo falecido em 1900 no Fundão.
(decreto de 17-VII-1866), 1.º Conde de Idanha-a-Nova (carta de 17-VI-1892)[42], fidalgo-cavaleiro da
Casa Real (§ 1, n.º 5.2, n.º 6), nasceu 1825 em Idanha-a-Nova e sucedeu na administração dos mor-
gados de Idanha-a-Nova e do Outeiro, tendo falecido em 1900 no Fundão.
Casou
a 22-IV-1850 em Aldeia de Joanes, concelho do Fundão, com D. MARIA ISABEL
OSÓRIO DE
SOUSA PRETO MACEDO FORJAZ PEREIRA DE GUSMÃO (1836-1878)[43], natural de Pêro Viseu,
no concelho do Fundão, filha única herdeira de Diogo Dias Preto da Cunha Veloso Osório Cabral
(1796-1860), senhor dos morgados de Pêro Viseu e de Chãos[44], ambos no concelho do Fundão,
e dos padroados de Nossa Senhora da Consolação e de São Pedro do Catrão, e de sua segunda
mulher D. Maria Justina de Macedo Pereira Forjaz de Azevedo Gusmão (1790?-1853)[45], natural
do Fundão, com quem casou em 1820, a qual era descendente da Casa dos Macedos à Rua da
Cale na citada cidade do Fundão.
Filho:
7. JOAQUIM TRIGUEIROS OSÓRIO DE ARAGÃO (1867-1941), que segue.
SOUSA PRETO MACEDO FORJAZ PEREIRA DE GUSMÃO (1836-1878)[43], natural de Pêro Viseu,
no concelho do Fundão, filha única herdeira de Diogo Dias Preto da Cunha Veloso Osório Cabral
(1796-1860), senhor dos morgados de Pêro Viseu e de Chãos[44], ambos no concelho do Fundão,
e dos padroados de Nossa Senhora da Consolação e de São Pedro do Catrão, e de sua segunda
mulher D. Maria Justina de Macedo Pereira Forjaz de Azevedo Gusmão (1790?-1853)[45], natural
do Fundão, com quem casou em 1820, a qual era descendente da Casa dos Macedos à Rua da
Cale na citada cidade do Fundão.
Filho:
7. JOAQUIM TRIGUEIROS OSÓRIO DE ARAGÃO (1867-1941), que segue.
7. JOAQUIM TRIGUEIROS OSÓRIO DE ARAGÃO (1867-1941), 2.º Conde de
Idanha-a-Nova (decreto
de 17-VII-1892)[46], foi um dos maiores lavradores da Beira, além de influente político e deputado
do Partido Progressista por esta região.
de 17-VII-1892)[46], foi um dos maiores lavradores da Beira, além de influente político e deputado
do Partido Progressista por esta região.
Casou
em primeiras núpcias a 10-XII-1888 em Idanha-a-Nova com D. MARIA ANGÉLICA DE
LEMOS
TORRES COELHO (1872?-1907), filha de Francisco Pereira Coelho, professor catedrático de Mate-
mática da Universidade de Coimbra, natural de Alcains, e de D. Júlia Adelaide de Pádua e Lemos
Simões, natural de Coimbra.
TORRES COELHO (1872?-1907), filha de Francisco Pereira Coelho, professor catedrático de Mate-
mática da Universidade de Coimbra, natural de Alcains, e de D. Júlia Adelaide de Pádua e Lemos
Simões, natural de Coimbra.
Filhos das 1.as núpcias (4):
8.1. JOAQUIM TRIGUEIROS COELHO DE ARAGÃO (1890-1937), falecido em vida de seu pai.
Casou em 1915 com a sua prima co-irmã D. MARIA DA NATIVIDADE TRIGUEIROS DE
FIGUEIREDO FRAZÃO (n. 1891), filha de José de Figueiredo Pimenta do Avelar Frazão
Castelo Branco (n. 1858), 2.º Visconde do Sardoal.
Filhos (2):
9.1. JOAQUIM MARIA TRIGUEIROS COELHO FRAZÃO DE ARAGÃO MARTEL (n. 1921),
3.º Conde de Idanha-a-Nova, 2.º Visconde do Outeiro por alvará do Conselho de
Nobreza de 24-IV-1979. Nasceu a 16-IV-1921 no Fundão, e faleceu em 1982.
Casou a 5-V-1954 em Fátima com D. LEONOR DE POVOENÇA OSÓRIO DE CASTRO
(n. 1933), nascida a 8-I-1933 na freguesia da Sé, em Lisboa, professora universitária,
licenciada e mestre em Ciências Antropológicas e Etnológicas pelo Instituto Superior
de Ciências Sociais e Políticas da U.T.L; filha de Jerónimo de Melo Osório de Castro,
natural de Setúbal, médico veterinário, e de D. Simone Flora Osório de Castro, natural
de Paris. Sem geração.
9.2. D. MARIA DE LA SALETE TRIGUEIROS COELHO FRAZÃO OSÓRIO DE ARAGÃO
MARTEL (1924-2000), nasceu a 13-V-1924 no Fundão, residiu em Lisboa, assim como
na sua Casa do Outeiro em Aldeia Nova do Cabo, e no seu Solar das Quintãs, conce-
lho do Fundão, tendo falecido a 7-II-2000 em Lisboa, solteira, sem geração.
8.2. ANTÓNIO TRIGUEIROS COELHO DE ARAGÃO (1896-1976), o qual adquiriu a Quinta da
Ponte aos seus parentes e segue abaixo.
8.3. JOSÉ TRIGUEIROS COELHO DE ARAGÃO (n. 1897), Industrial que se dedicou à exploração
de jazigos de mármore verde para exportação, foi senhor do belo palacete da Quinta de São
Pedro (actual Solar de Alcains – Turismo de Habitação), em Alcains.
Casou duas vezes. As suas primeiras núpcias foram a ?-II-1919 com D. MARIA BENEDITA
DA SILVEIRA E COUTO CHARTERS DE AZEVEDO (1898-1922), licenciada em Ciências Eco-
nómicas e Financeiras, e as segundas núpcias em 1945 com D. ADELAIDE FERREIRA
CAMPOS DE MORAIS (n. 1907), tendo tido geração de ambos os casamentos.
8.4. MANUEL TRIGUEIROS COELHO DE ARAGÃO (1898-1960), nascido a 17-XII-1898 em Alca-
ins e falecido a 21-XII-1960 em Castelo Branco, o qual residiu na sua casa na Praça do
Município, no Fundão, e na sua Quinta da Ordem em Vila Velha de Ródão.
Casou a 14-VII-1959 no Fundão com a D. MARIA DA GRAÇA GUEDES DE CAMPOS ROSADO
(1926-2005), licenciada em Medicina, natural de Abrantes, da qual teve geração.
8.1. JOAQUIM TRIGUEIROS COELHO DE ARAGÃO (1890-1937), falecido em vida de seu pai.
Casou em 1915 com a sua prima co-irmã D. MARIA DA NATIVIDADE TRIGUEIROS DE
FIGUEIREDO FRAZÃO (n. 1891), filha de José de Figueiredo Pimenta do Avelar Frazão
Castelo Branco (n. 1858), 2.º Visconde do Sardoal.
Filhos (2):
9.1. JOAQUIM MARIA TRIGUEIROS COELHO FRAZÃO DE ARAGÃO MARTEL (n. 1921),
3.º Conde de Idanha-a-Nova, 2.º Visconde do Outeiro por alvará do Conselho de
Nobreza de 24-IV-1979. Nasceu a 16-IV-1921 no Fundão, e faleceu em 1982.
Casou a 5-V-1954 em Fátima com D. LEONOR DE POVOENÇA OSÓRIO DE CASTRO
(n. 1933), nascida a 8-I-1933 na freguesia da Sé, em Lisboa, professora universitária,
licenciada e mestre em Ciências Antropológicas e Etnológicas pelo Instituto Superior
de Ciências Sociais e Políticas da U.T.L; filha de Jerónimo de Melo Osório de Castro,
natural de Setúbal, médico veterinário, e de D. Simone Flora Osório de Castro, natural
de Paris. Sem geração.
9.2. D. MARIA DE LA SALETE TRIGUEIROS COELHO FRAZÃO OSÓRIO DE ARAGÃO
MARTEL (1924-2000), nasceu a 13-V-1924 no Fundão, residiu em Lisboa, assim como
na sua Casa do Outeiro em Aldeia Nova do Cabo, e no seu Solar das Quintãs, conce-
lho do Fundão, tendo falecido a 7-II-2000 em Lisboa, solteira, sem geração.
8.2. ANTÓNIO TRIGUEIROS COELHO DE ARAGÃO (1896-1976), o qual adquiriu a Quinta da
Ponte aos seus parentes e segue abaixo.
8.3. JOSÉ TRIGUEIROS COELHO DE ARAGÃO (n. 1897), Industrial que se dedicou à exploração
de jazigos de mármore verde para exportação, foi senhor do belo palacete da Quinta de São
Pedro (actual Solar de Alcains – Turismo de Habitação), em Alcains.
Casou duas vezes. As suas primeiras núpcias foram a ?-II-1919 com D. MARIA BENEDITA
DA SILVEIRA E COUTO CHARTERS DE AZEVEDO (1898-1922), licenciada em Ciências Eco-
nómicas e Financeiras, e as segundas núpcias em 1945 com D. ADELAIDE FERREIRA
CAMPOS DE MORAIS (n. 1907), tendo tido geração de ambos os casamentos.
8.4. MANUEL TRIGUEIROS COELHO DE ARAGÃO (1898-1960), nascido a 17-XII-1898 em Alca-
ins e falecido a 21-XII-1960 em Castelo Branco, o qual residiu na sua casa na Praça do
Município, no Fundão, e na sua Quinta da Ordem em Vila Velha de Ródão.
Casou a 14-VII-1959 no Fundão com a D. MARIA DA GRAÇA GUEDES DE CAMPOS ROSADO
(1926-2005), licenciada em Medicina, natural de Abrantes, da qual teve geração.
8. ANTÓNIO TRIGUEIROS COELHO DE ARAGÃO (1896-1976), o qual adquiriu a Quinta da Ponte aos
seus parentes, os descendentes dos Condes de Tondela.
seus parentes, os descendentes dos Condes de Tondela.
António Trigueiros Coelho de Aragão (1896-1976). |
Foi abastado proprietário agrícola, a cujo espírito dinâmico se ficou a dever os primeiros passos para o desenvolvimento industrial da vila de Alcains, da qual foi grande benemérito: a Casa do Povo desta freguesia foi edificada por sua iniciativa, oferecendo gratuitamente o terreno, bem como o do estádio de futebol de Alcains que tem o seu nome.
Casou a
2-II-1918 na Quinta de São Mateus (contígua à Quinta da Ponte), freguesia da Faia, com D. ANA AUGUSTA PORTUGAL LOBO TELES DE VASCONCELOS (n. 1895), natural da Guarda, descendente
dos senhores do “Solar dos Telles de Vasconcelos”, próximo da Sé da Guarda,
filha única de Manuel Pereira Teles de Vasconcelos (n. 1834), da “Casa da
Chieira” em Santa Cruz de Alvarenga, no concelho de Arouca, e de D. Joaquina Augusta de Portugal Ribeiro Lobo de Vasconcelos (1854-1929),
nascida na Faia, e falecida em Alcains.
nascida na Faia, e falecida em Alcains.
Teve,
entre outros:
9. D. MARIA JOAQUINA DE PORTUGAL LOBO TRIGUEIROS DE ARAGÃO (n. 1929), que segue.
9. D. MARIA JOAQUINA DE PORTUGAL LOBO TRIGUEIROS DE ARAGÃO (n. 1929), que segue.
9 D. MARIA JOAQUINA DE PORTUGAL LOBO TRIGUEIROS DE ARAGÃO (n.
1929), conhecida por
“D. MARY”, nome que adoptou na Bélgica onde esteve
refugiada após a revolução do 25 de Abril de 1974, nas-
ceu a 26-V-1929 em Lisboa e, dos quatro filhos de seu
pai, foi ela a herdeira da Quinta da Ponte.
Q.ta da Ponte, D. Mary Trigueiros Aragão. |
refugiada após a revolução do 25 de Abril de 1974, nas-
ceu a 26-V-1929 em Lisboa e, dos quatro filhos de seu
pai, foi ela a herdeira da Quinta da Ponte.
Casou a 19-X-1952 na capela do solar de seus pais em
Alcains com JOÃO PEDRO DE SÃO PAIO DE SOUSA
ALVIM (1926-2004), distinto médico analista, nascido a
8-I-1926 na freguesia de Nossa Senhora do Carmo em
Lisboa, cidade onde faleceu a 6-I-2003. Teve numerosa
geração, da qual constam 7 filhos, 22 netos e 17 bisne-
tos.
Alcains com JOÃO PEDRO DE SÃO PAIO DE SOUSA
ALVIM (1926-2004), distinto médico analista, nascido a
8-I-1926 na freguesia de Nossa Senhora do Carmo em
Lisboa, cidade onde faleceu a 6-I-2003. Teve numerosa
geração, da qual constam 7 filhos, 22 netos e 17 bisne-
tos.
À iniciativa e ao bom gosto desta afável matriarca, ficou-
-se a dever a requalificação deste belo solar rural agora
designado por «Quinta da Ponte – Sociedade Turística,
História e Jardins, Lda.».
-se a dever a requalificação deste belo solar rural agora
designado por «Quinta da Ponte – Sociedade Turística,
História e Jardins, Lda.».
Atenta
e solícita com os visitantes deste paradisíaco lo-
cal, quando aí presente, D. MARY é pela sua simpatia e
encanto uma belíssima anfitriã sempre disposta à narra-
ção de algumas estórias e tradições que envolvem esta
emblemática casa, fazendo justiça à tradicional afabili-
dade com a qual o Beirão recebe os seus convidados.
https://arquivos.rtp.pt/conteudos/quinta-da-ponte/
cal, quando aí presente, D. MARY é pela sua simpatia e
encanto uma belíssima anfitriã sempre disposta à narra-
ção de algumas estórias e tradições que envolvem esta
emblemática casa, fazendo justiça à tradicional afabili-
dade com a qual o Beirão recebe os seus convidados.
Qta. da Ponte, interior. |
Qta. da Ponte, interior. |
Qta. da Ponte. |
Qta. da Ponte. |
Qta. da Ponte. |
https://arquivos.rtp.pt/conteudos/quinta-da-ponte/
____
Notas:
[1] Para
apurarmos a descendência destes, foi-nos muito útil a consulta de algumas
habilitações para o Santo Ofício que vão mencionadas, assim como uma árvore de
costados desta família da autoria do genealogista José Barbosa Canais de
Figueiredo Castelo Branco (Costados das
famílias ilustres de Portugal, Algarves, Ilhas e Índias, Tomo I, Lisboa, Impressão régia, 1829, p. 93).
[2] Como consta da habilitação para o Santo
Oficio de seu neto Pedro Mendes de Aragão.
[3] ANTT, TSO,
Conselho Geral, Habilitações, Alexandre, mç. 3, doc. 43, f. 22; e Desembargo do
Paço, Leitura de bacharéis, Letra P, mç. 5, n.º 7.
[5] ANTT, Tribunal
do Santo Oficio, Conselho Geral, Habilitações, Pedro, mç. 12, doc. 281 – Na sua
habilitação para o Santo Ofício figura com o nome abreviado de PEDRO ARAGÃO DE
MIRANDA.
[6] ANTT, Registo
Geral de Mercês, Mercês da Torre do Tombo, liv. 24, f. 197-198
[7] D. CECÍLIA DE TÁVORA (ou LAMEIRA) era filha
de Martim Lameira, proprietário do ofício de tabelião da Guarda no qual serviu
o seu filho Francisco Pinto que morreu de um tiro de mosquete durante a invasão
da praça de Almeida (ANTT, Feitos Findos, Diversos, mç. 20, n.º 33).
[8] D. JOANA LAMEIRA aparece mencionada por
alguns autores genealógicos como Joana de “Oliveira”. Este último apelido terá
surgido do erro de leitura de alguns textos com uma grafia difícil, pois, na
habilitação para o Santo Ofício de Pedro Mendes de Aragão de Miranda e Sá, o
apelido desta senhora é inequivocamente LAMEIRA.
[9] ANTT, Tribunal
do Santo Ofício, Conselho Geral, Habilitações, Alexandre, mç. 3, doc. 43
[10] ANTT, Registo
Geral de Mercês, Mercês de D. Pedro II, liv. 11, f. 236v
[11] JOSÉ LEITE PEREIRA DE MELO e VASCONCELOS
(1816-1875) foi 1.º visconde da Lageosa (decreto de 7-VII-1869 e carta de
9-VII-1869), pelo rei D. Luís I, “em atenção aos bons serviços no desempenho
de vários cargos electivos do município de Celorico e pelos valiosos serviços
dos seus ascendentes na magistratura e nas armas”.
[12] D. MARIA ANTÓNIA DE SÁ PEREIRA E VASCONCELOS
era irmã de Manuel de Sá Pereira, sargento-mor das Ordenanças do Fundão em
1750, casado com D. Maria Pereira do Lago, natural de Guimarães. Manuel de Sá
Pereira teve Carta de Brazão de Armas de SÁ, PEREIRA, e PAIVA.
[13] ANTT, Tribunal
do Santo Oficio, Conselho Geral, Habilitações, Afonso, mç. 1, doc. 22
[14] D. ANGÉLICA TERESA OSÓRIO LEITE DE
VASCONCELOS, era filha de António Leite Pereira, natural de Guimarães, fidalgo
da Casa Real, e de sua mulher D. Ana Maria Joana Osório de Vasconcelos, natural
de Sete, Paredes, moradores na sua Quinta de Barrosão, freguesia do Mosteiro de
São Miguel de Refóios de Basto.
[15] ANTT, PT/TT/TSO-CG/A/008-001/71
– AFONSO DE SÁ PEREIRA (c. 1668) foi casado duas vezes: a 1.ª com D.
Maria Teresa de Brito, do Fundão, filha do desembargador Manuel Freire de
Matos, natural de Asseiceira, Tomar (filho do doutor Simão Lopes Freire,
natural de Asseiceira, e de D. Brites de Matos, natural de Cacilhas, Almada) e
de D. Maria de Brito (filha de Francisco Homem de Brito, natural do Fundão, e
de D. Isabel Henriques, natural de Aldeia Nova do Cabo); a 2.ª vez com sua
prima D. Susana da Costa Vasconcelos.
Era filho de Manuel de Sá Pereira e de
sua mulher D. Maria Pereira do Lago; neto materno de Gonçalo Pires Pinheiro e
de Joana Pereira do Lago. Teve um filho natural de uma cristã-nova que foi Maria
de Aguiar, o qual faleceu, segundo declaram várias testemunhas na Habilitação
para o Santo Ofício de Afonso de Sá Pereira (Tribunal
do Santo Oficio, Conselho Geral, Habilitações, Afonso, mç. 2, doc. 34).
[16] D. SUSANA DA COSTA VASCONCELOS era filha de
Cristóvão de Sá Pereira, cavaleiro-fidalgo (irmão do padre Miguel Barreiros de
Sá, vigário em Aldeia Nova do Cabo em 1657), e de sua mulher Maria de Oliveira
e Vasconcelos, natural de Peraboa, no concelho da Covilhã.
[17] António Leite Pereira (c. 1672), morgado do
Barrosão, era filho do Tenente-general João Rebelo Leite, fidalgo da Casa Real,
e de sua mulher D. Catarina Pereira, morgada do Barrosão.
[18] D. MARIA JOANA DA COSTA VASCONCELOS OSÓRIO E
ALVIM era filha herdeira de Catarina Leite de Vasconcelos (descendente dos
Costa Freire, origem dos senhores dos morgados de Aldeia das Donas, Pancas,
Alpedrinha e Esporão) e de seu marido Gonçalo Cardoso Osório de Vasconcelos
(dos Cardosos da Taipa, em Lamego).
[19]
PEDRO DE ARAGÃO DE MIRANDA SÁ E
VASCONCELOS (f. 1793) descendia dos Oliveiras e Cunhas da “Casa do Outeiro” e
dos Sá Pereira da “Casa do Terreiro”, duas das mais antigas famílias de Aldeia
Nova do Cabo, no concelho do Fundão; assim como dos Leite Pereiras, morgados do
Barrrozão em Cabeceiras de Baixo. Os Sá
Pereira, de Aldeia Nova do Cabo, descendiam, ou eram parentes próximos
da Casa de Condeixa, em Coimbra.
[20] BARTOLOMEU DA COSTA TAVARES COUTINHO (c.
1723), antes de casar teve duas filhas naturais, segundo declaração de
testemunhas na sua habilitação para o Santo Ofício, e era irmão de Baltazar
Jacinto Lopes Tavares da Costa, familiar do Santo Ofício.
[21] ANTT, Registo
Geral de Mercês, Mercês de D. João V, liv. 14, f.464
[22] ANTT, Tribunal
do Santo Oficio, Conselho Geral, Habilitações, Bartolomeu, mç. 5, doc. 91
[23] Juntamente com a habilitação de seu marido
Bartolomeu.
[24] JACINTO LOPES TAVARES DA COSTA era filho de
Baltazar Lopes Tavares, cavaleiro da Ordem de Cristo, fidalgo da Casa Real
(24-IV-1723), e de sua 2.ª mulher D. Emerenciana Osório da Fonseca, filha
herdeira.
[25] ANTT, Registo
Geral de Mercês, Mercês de D. Pedro II, liv. 3, f.123
[26] ANTT, Registo
Geral de Mercês, Mercês de D. João V, liv. 6, f.80
[27] JOÃO DE ORNELAS ROLIM DE ABREU (c. 1704) era
filho de Vicente da Fonseca de Ornelas (b. 1662), fidalgo da Casa Real, senhor
do morgado de Beijós, concelho de Carregal do Sal, e de sua mulher D. Luísa
Jacinta de Abreu (n. 1668), natural de Vila Pouca da Beira, concelho de
Oliveira do Hospital, a qual era irmã de Manuel de Sequeira e Abreu, familiar
do Santo Ofício. Era neto paterno de João de Ornelas e Gamboa (c. 1661), juiz
de fora da cidade de Coimbra (1662), desembargador da Relação do Fisco, fidalgo
da Casa Real, cavaleiro professo da Ordem de Cristo, natural do Funchal, Ilha
da Madeira, casado a 23-IV-1661 na Sé de Viseu com D. Joana da Veiga (b. 1635),
natural de Viseu,
[28] ANTT, Registo
Geral de Mercês, Mercês de D. Pedro II, liv. 16, f.30
[29] ANTT, Tribunal
do Santo Ofício, Conselho Geral, Habilitações, João, mç. 94, doc. 1592
[30] MARIA CAETANA DA COSTA FROIS era filha
herdeira de Bernardo Craveiro Frois, natural da vila de Melo, doutor em Leis,
familiar do Santo Ofício (3-VIII-1775), senhor do morgado do Passo (na Quinta
do Passo, em Cabanas), casado com D. Maria da Costa Monteiro (ou Bernardina
Antónia da Costa Monteiro), natural de Oliveira do Conde, concelho de Carregal
do Sal.
[31] ANTT, Registo Geral de Mercês, D. João VI,
Liv. 19, fl. 121.
[32] O morgado de Idanha-a-Nova foi instituído
por seu avô Domingos Ambrósio (n. 1707) a 13-IV-1751. Quanto ao morgado do
Outeiro, em Aldeia de Joanes, tinha sede na Casa do Outeiro, anexa à capela do
Espírito Santo, e tinha uma casa fronteira a esta num plano mais elevado. Esta
casa mais antiga, situada no Outeiro de Cima, com vestígios do século XV, tinha
pertencido a um bisneto de D. Afonso III e foi berço de Frei Diogo da Silva (n.
1485), o primeiro inquisidor-mor que foi nomeado para este cargo pelo Papa em
1531 a pedido de D. João III.
[33] O Regimento de Milícias de Idanha-a-Nova foi
criado pelo alvará de 21-X-1807.
[34] ANTT, Cartório da Nobreza, Livro 3 do
Registo de Brasões de Armas, fls. 231 v. - 232 v.
[35] ANTT, Registo
Geral de Mercês, D. João VI, liv.19, fl.107v
[36] ANTÓNIO MARCELINO DA VICTÓRIA (1750-1825)
nasceu a 2-VI-1750 em Lisboa, onde foi baptizado a 6-VIII-1750 na freguesia da
Encarnação, e veio a falecer a 22-VIII-1825. Descendia de uma família de
militares: era filho de José da Vitória, e de sua mulher D. Inocência Maria,
ambos baptizados na freguesia de São Nicolau em Lisboa; neto paterno de Manuel
da Victoria, capitão de Mazagão e governador das Ilhas de Cabo Verde; bisneto
paterno de D. Gabriel da Victoria, originário de Madrid e governador das Torre
do Outão no tempo de Filipe III. Foi do Conselho do Rei D. João VI, cavaleiro
de Avis, comendador das ordens de Cristo e Torre e Espada, conselheiro de
Guerra, tenente-general, governador das Armas das duas Beiras e do Alentejo.
Casou em 1777
com D. CATARINA VICÊNCIA DO COUTO (1757-1719), nascida a 5-V-1757, falecida a
22-V-1818 e sepultada na Sá de Viseu; filha de Manuel Rodrigues do Couto (n.
1715), capitão de artilharia de Estremoz e posteriormente sargento-mor do
Regimento de Artilharia de Avis, baptizado a 5-V-1715 em São Domingos de Ana
Loura, casado a 10-V-1737 com sua prima Inácia Joaquina Branco, filha de Manuel
Nunes Branco e de Rosa Maria Banho.
Do seu casamento teve: 1. CÂNDIDO BASILIO,
tenente-coronel do Regimento de Infantaria n.º 10, falecido gloriosamente na
batalha dos Pirenéus a 30-VII-1813 contra os invasores franceses; 2. D. MARIA
JOANA ROEDE DA VICTORIA (n. 1782), 2.ª baronesa de Tondela, casada com
Bartolomeu de Aragão; 3. D. FRANCISCA JOAQUINA ROSENDA, casada a 29-V-1828 com
Estevão César Portugal da Silveira Correia de Lacerda, moço-fidalgo e oficial
do exército; 4. D. INOCÊNCIA ANGÉLICA (c. 1830), casada em 1830 com João Mário
Portugal da Silveira Correia de Lacerda (f. 1831), irmão do anterior, que
morreu fuzilado a 10-IX-1831 em Campo de Ourique, na cidade de Lisboa, por ter
tomado parte na revolta do seu regimento contra o Sr. D. Miguel; 5. D. MARIA
ISABEL (f. 1823); 6. D. EUSTÁCIA MAXIMA (f. 1823).
[37]
ANTT, Registo Geral de Mercês, D. João VI,
liv.16, fl.114
[38] D. MARIA MATILDE CORREIA LACERDA LEBRIM E
VASCONCELOS, ambém designada po MATILDE MÁXIMA DE LACERDA MOURA TELES DE
SAMPAIO, nome este que figura no assento de baptismo de sua filha Maria Emília.
[39] Não confundir as freguesias de BEIJÓS e
BEIRÓS, mencionadas ao longo deste texto, origem dos antepassados dos condes de
Tondela que aí tinham grandes casas solarengas: BEIJÓS (concelho do Carregal do
Sal) esteve na origem dum ramo dos ORNELAS ROLIM, e BEIRÓS (concelho de São
Pedro do Sul) foi origem dos CORREIA LACERDA.
[40] ANTT, Registo
Geral de Mercês de D. Carlos I, liv. 11, fl.222
[41] ANTT, Registo
Geral de Mercês, D. João VI, liv.17, fl.176.
[42] ANTT, Registo
Geral de Mercês de D. Carlos I, liv. 4, fl.298
[43] D. MARIA ISABEL OSÓRIO DE SOUSA PRETO MACEDO
FORJAZ PEREIRA DE GUSMÃO (1836-1878), ao longo da sua vida usou vários apelidos
dos seus antepassados de modo aleatório, figurando no seu assento de casamento
com o extenso nome de D. MARIA ISABEL OSÓRIO DE SOUSA PRETO MACEDO PEREIRA
FORJAZ DE GUSMÃO CUNHA CABRAL MACHUCA MACHADO E VILHENA.
[44] O MORGADO DE PÊRO VISEU foi instituído por
um testamento de 24-XI-1696, e o de CHÃOS por um outro de 17-XI-1725, os quais
foram da autoria de dois priores, homónimos, chamados LUÍS MACHADO FREIRE – Cf.
Alfredo Pimenta, Vínculos Portugueses, Coimbra, Imprensa da Universidade, 1932.
[45] MARIA JUSTINA DE MACEDO PEREIRA FORJAZ DE
AZEVEDO GUSMÃO era filha de JOÃO DE MACEDO PEREIRA DA GUERRA FORJAZ, e de sua
mulher ANA DE GUSMÃO FREIRE OSÓRIO DE AZEVEDO MENDONÇA.
História dos Pinas de Aragão (Guarda): "Jordão de Pina é o primeiro desta Família e por isso nele lhe damos o princípio. Foi rico homem em Aragão pelos anos de 1194. Um seu descendente Fernão Fernandes de Pina ou Fernão de Pina, como também era chamado, foi o primeiro que no Reino de Portugal teve o apelido Pina ", sucedem, João Pires de Pina, Vasco Aires de Pina, Fernão Fernandes de Pina, Lopo Fernandes de Pina, Rui de Pina (Cronista do Reino e Guarda-Mor da Torre do Tombo), ... segundo o antepassado Martinho de Mendonça e Pina na publicação " Árvore da Família dos Pina de Aragão" Letrado, Estrangeirado e Guarda-Mor da Torre de Tombo, nomeado por Carta Régia de 28 de Agosto de 1742.
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