Carta de Brasão de Armas de 1780
Manuel da Cunha Taborda e Cruz (f. 1796) |
Brasão
de: Manuel Leitão da Cunha Taborda e
Cruz (f. 1796).
Forma: Escudo esquartelado: o 1.º de LEITÃO
– de prata, com três faixas de vermelho; o 2.º de CUNHA – de ouro, com nove
cunhas de azul em três palas; o 3.º de TABORDA – de vermelho, com cinco
cadernas de crescentes de ouro; o 4.º de BEJA – de vermelho, com cruz de ouro
cantonada de quatro flores-de-lis do mesmo.
Diferença: Uma brica azul com um farpão de prata.
Elmo: De parta aberto
guarnecido de ouro.
Timbre: Dos Leitões que é
um leitão passante de prata, carregado de um filete de vermelho, em faixa.
Local: Conhecido documentalmente (Castelo Novo, Fundão).
Data: CBA de 29-IV-1780; Reg. no Cartório da Nobreza, Liv. 2, Fl. 239v.
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MANUEL
LEITÃO DA CUNHA TABORDA E CRUZ (f. 1796), juntamente com sua
irmã D. ANTÓNIA JOAQUINA LEITÃO TABORDA, ambos naturais e residentes em Castelo Novo no concelho do Fundão,
fizeram justificação de nobreza no ano de 1778 para se habilitarem aos res-pectivos brasões de armas.
MANUEL LEITÃO obteve a respectiva Carta de Brasão de Armas a
29-IV-1780[1], registada no
Cartório da Nobreza (Liv. 2, fl. 239v) no reinado de D. Maria I (1734-1816).
Escudo esquartelado: 1.º - LEITÃO; 2.º - CUNHA, 3.º - TABORDA, e 4.º - BEJA.
Quanto à sua irmã ANTÓNIA JOAQUINA, desconhecemos a atribuição de qualquer
brasão de armas.
Família Leitão
A família LEITÃO, originária inicialmente do Minho, a partir de meados do século
XVI teve alguns importantes
núcleos de dispersão territorial centrados nas localidades da Sertã, Vila de
Rei, Oleiros, Pedrógão Grande, Idanha-a-Nova, São Vicente da Beira, Soalheira,
Souto da Casa, Alpedrinha e Castelo Novo: terras onde estes se destacaram em
alguns cargos e na administração local ou onde instituíram vínculos/morgados.
Castelo Novo, Casa da Câmara (Séc. XIV-XVI) e Pelourinho (Séc XVI). |
A
partir da vila de Idanha estes vieram a ligar-se às mais ilustres famílias
das Beiras, tais como: os Sousa
Refóios antepassados da Casa da Graciosa (Idanha-a-Nova); à Casa da Borralha que tem a varonia dos
Leitão, descendentes de Martins
Pires Leitão (Borralha, Sertã e São Vicente da Beira); à Casa Tudela Castilho (Praça Velha, Fundão); à Casa Feio de Andrade (Largo da Igreja, Fundão), à Casa dos Brito Homem (Alpedrinha); aos Taborda (Fundão e Alpedrinha); à Casa dos
Alvaiázere (Aldeia Nova do Cabo); aos Caldeira (Alpedrinha); à Casa do Morgado
de São Nicolau (Alcongosta); á Casa dos Leitões, de Silvestre Fernandes Leitão
(Castelo Novo); à dos Achiolli da Fonseca (Oledo e Castelo Branco), e dos
Trigueiros Frazão (Salgueiro e Quintãs), entre muitas outras da Beira Interior.
Um
ramo destes, que está na origem dos Leitões de Castelo Novo, veio
estabelecer-se em Idanha-a-Nova onde Afonso Vaz Leitão foi alcaide-mor desta
vila no reinado de D. João I (1385-1433), e foi casado com D. Sancha
Pires, da qual teve geração.
Vários Leitões destacaram-se em
Castelo Novo durante o domínio filipino por aqui terem desempenhado o ofício de
Tabelião: o 1.º - Manuel Leitão (c. 1491), escudeiro de Alpedrinha que veio a
ser nomeado tabelião a 11-II-1496[2]; o 2.º - Domingos Leitão (c. 1591), nomeado por Carta de 6-XII-1591[3]; o 3.º - Álvaro
Mendes da Cunha (Leitão) (f. 1624), nomeado a 26-III-1609 e falecido a
14-X-1624[4]; o 4.º - o
Lic. Manuel Roberto Leitão (c. 1664), nomeado Tabelião a 15-III-1664[5], do qual há
vários homónimos, parece que foi ele que obteve uma Carta de Brasão de Armas[6]; 5.º - Pedro
Mendes Leitão, nomeado a 23-III-1641, faleceu a 23-III-1649[7].
Solar Silvestre Fernandes Leitão (1616) |
Desconhecemos onde se localizava a sua residência, assim como a existência da respectiva pedra de armas, mas não rejeitamos a hipótese
dos seus antepassados LEITÃO terem habitado uma casa anterior à qual foi acrescentada uma parte erudita que deu origem ao Solar Silvestre Fernandes Leitão que foi edificado em 1616 e é uma das mais belas casas
senhoriais de Castelo Novo – o actual «Solar Dom Silvestre, sociedade de
turismo e cultura, Lda.», vocacionado para o turismo de habitação.
Silvestre Fernandes Leitão (f.
1635), senhor de uma apreciável fortuna e detentor de escravos, era filho de
Gonçalo Antão Leitão e de Isabel Fernandes; dois apelidos que andavam nos
antepassados de Manuel Leitão. Desconhecemos a data do seu nascimento mas
sabemos ter falecido já viúvo a 23-V-1635 e foi sepultado na “sua capela” na igreja matriz de Nossa
Senhora da Graça. Foi casado em Castelo Novo em 1622 com D. Brites de Melo (f.
1630) que faleceu a 5-V-1630. Era “alferes
da bandeira real de Castelo Novo” por alvará régio de 28-IV-1623[8].
Manuel
Leitão da Cunha Taborda e Cruz (f. 1796)
Manuel Leitão parece ter ocupado
alguns cargos de menor relevo na administração local, mas a sua subsistência
devia provir essencialmente do rendimento de algumas produtivas propriedades
agrícolas por si herdadas em Castelo Novo.
Sabemos ter desempenhado o cargo
de vereador nos anos de 1792 e 1796, tendo falecido no exercício desta função
autárquica a 15-I-1796[9].
A habilitação de Manuel Leitão a um brasão de armas é
reveladora de alguém que se tratava nobremente e possuía alguma riqueza
herdada.
Castelo Novo, Castelo. |
Com esta sua pretensão visaria consubstanciar a sua afirmação
aristocrática e a progressão social no seio de uma pequena nobreza local
predominantemente constituída por magistrados concelhios, militares de carreira
e abastados proprietários rurais. O sucesso económico deste grupo social, um
pouco isolado no remoto interior do país e longe das benesses da corte, tinha
por base uma periclitante economia
agrária que então tentava emergir da crise económica do Antigo Regime
que por etas paragens se fez sentir com elevados índices de mortalidade, assim como o
terramoto de 1755 que provocou alguns danos.
A população de Castelo Novo no ano de 1758 estava em
declínio e contava 180 fogos com cerca de 700 habitantes, um pouco abaixo de
outras terras ao seu redor[10].
Dados genealógicos
MANUEL LEITÃO DA CUNHA TABORDA E CRUZ (f.1796) era filho
legítimo de MANUEL LEITÃO DA CUNHA e de sua mulher D. MARIA DE BEJA TABORDA E
CRUZ.
Pela lado paterno era neto de
FRANCISCO CORDEIRO LEITÃO DA CUNHA VASCONCELOS que foi nomeado Mestre de Campo
de Auxiliares, cargo que não chegou a exercer por entretanto ter falecido, e de
sua mulher e parente (?) D. MARIA LEITÃO DA CUNHA, esta filha de MANUEL LEITÃO
e de D. BRITES DOMINGUES, e neta FERNANDO LEITÃO; bisneto do doutor SEBASTIÃO
LEITÃO DA CUNHA E VASCONCELOS que foi provedor de Viana e de sua mulher D.
MARIA FERNANDES; trineto de PEDRO LEITÃO, o qual tem vários homónimos e foi
comendador de São Vicente da Beira – descendente de outro Pedro Leitão que
serviu em África no reinado de D. João II (1481-1495) – e de sua mulher D.
FILIPA DE CEIA; tetraneto de GONÇALO AFONSO LEITÃO; e 5.º neto AFONSO VAZ
LEITÃO[11], comendador
e alcaide-mor de Idanha-a-Nova[12].
Pelo lado materno era neto de JOÃO
RODRIGUES TABORDA [DA CRUZ] (n. 1678), nascido a 18-IV-1678 em Alpedrinha,
casado a 15-I-1697 em Castelo Novo com D. MARIA BEJA (1661-1712)[13], nascida a
31-XII-1661 e falecida a 6-III-1712 em Castelo Novo, da qual
houve várias homónimas; bisneto do homónimo JOÃO RODRIGUES TABORDA (c. 1620)[14], natural de
Alpedrinha, e de D. MARIANA DA CRUZ (c 1615), natural de Alpedrinha, a qual por
sua vez era filha de PEDRO FERNANDES DA CRUZ que foi cavaleiro da Ordem de Cristo e
capitão-mor de Castelo Novo e Alpedrinha[15].
Anexos:
«Belém
14 de Junho de 1779 / Sentença de Nobreza de Manoel Leitão da Cunha Taborda e
Cruz e D. Antónia Joaquina Leitão Taborda»[16]
Petição:
«Dizem Manuel Leitão da Cunha Taborda e Cruz e Dona
Antónia Joaquina Leitão Taborda naturais e moradores na Vila de Castelo Novo
Comarca de Castelo Branco que para bem da sua justiça e clareza da Sua
ascendência e Nobreza querem Justificar em como são filhos Legítimos de Manuel
Leitão da Cunha e de Maria de Beja Taborda e Cruz e Netos pela parte Paterna de
Francisco Cordeiro Leitão da Cunha Vasconcelos e de Dona Maria Leitão da Cunha
esta filha Legítima de Manuel Leitão e de D. Brites Domingues e Neta de Fernão
Leitão Esta filha de Álvaro Mendes Leitão a quem se passou Brazão de Armas em
mil seiscentos e vinte e cinco Bisnetos os Suplicantes pela dita Varonia do
Doutor Sebastião Leitão da Cunha e Vasconcelos Provedor que foi de Viana e de
Dona Felipa de Ceia Quartos Netos de Martim Leitão e de D. Maria de Carvalho
ele filho de Pedro Leitão que Serviu em África no Reinado de El Rei o Senhor
Rei Dom João Segundo [1481-1495] e foi Comendador de São Vicente da Beira Neto
de Gonçalo Afonso Leitão que foi filho de Afonso Vaz Leitão e pela Materna São
os Suplicantes Netos de João Rodrigues Taborda e de Dona Maria de Beja Bisnetos
de outro João Rodrigues Taborda e de Dona Mariana da Cruz que era filha de
Pedro Fernandes da Cruz cavaleiro da ordem de Cristo Capitão-mor das Vilas de
Castelo Novo e Alpedrinha os quais seus Pais e Avós e mais ascendentes foram
pessoas muito nobres Legítimos Ascendentes das Esclarecidas Famílias dos
Apelidos dos Leitões Cunhas Vasconcelos Taborda e Beja deste Reino que vindo do
Minho para Castelo Novo ali vieram e se aparentaram Com as Casas dos Costas e
Pancas de que houve muitos Ramos todos dos Apelidos Leitões de berras [Bejas?]
Mendes e Cunhas e Como Tais se tratarão Com Cavalos Criados e todos os mais
Estado pertencente à nobreza servindo no Político e no militar os lugares e
postos mais destintos do Governo em que em tempo algum cometessem Crime de
Lesa-majestade Divina ou humana e como pretendem Requerer Brazão de Armas das
Referidas Famílias de que descendem e devem primeiro justificar o Exposto Pede
a Vossa Senhoria a merce de os admitir a justificar e justificado que seja lhes
mande passar sua Sentença para Com ela Requererem o que lhes Convier a Respeito
do seu Brazão de Armas e receber a merce …»[17].
Segue-se a justificação com o depoimento
das testemunhas:
«
… Justificação de Manuel Leitão da Cunha Taborda e Cruz e Dona Antónia Joaquina
Leitão Taborda, aos dez dias do mês de Julho de mil setecentos e setenta e oito
anos nesta cidade de Lisboa no meu escritório o Inquiridor deste Juízo João
Crisóstomo dos Reis Tavares perguntou às Testemunhas que por parte do Justificante
lhe foram apresentadas e seus nomes e ditos se seguem Cipriano António
Rodrigues Neves o escrevi …»
Sentença,
após a inquirição das testemunhas:
«Vistos
estes autos Petição Justificativa dos Justificantes Manuel Leitão da Cunha
Taborda e Cruz e Dona Antónia Joaquina Leitão Taborda e como estes mostraram
serem filhos legítimos de Manuel Leitão da Cunha e de Maria de Beja Taborda e
Cruz e Netos pela parte Paterna de Francisco Cordeiro Leitão da Cunha
Vasconcelos e de Dona Maria Leitão da Cunha e pela materna de João Rodrigues
Taborda e de outra Dona Maria de Beja[18] e que todos se trataram
nobremente à Lei da nobreza sendo todos reputados por pessoas distintas e
aparentadas com pessoas ilustres e descendentes das verdadeiras famílias de
Leitões e Cunhas pela parte Paterna e pela Materna dos Tabordas e Cruzes e
assim o julgo e os hei por habilitados para requererem os (sic) Seu Brazão de
Armas para o que se lhe passe Sentença e paguem as custas (…) Lisboa de
Setembro quinze de mil setecentos e setenta e oito [15-IX-1778] António de
Sousa da Silveira (…)».
Certificado de Genealogia por Frei
Martinho de São João Baptista, natural de Castelo Novo:
«Frei Martinho de São João Baptista lente jubilado
em Teologia e Reitor do Colégio de São Paulo de Évora certifico, e atesto para
constar aonde necessário for que Manuel Leitão da Cunha Taborda e Cruz e sua
Irmã Dona Antónia Joaquina Leitão Taborda, naturais da Vila de Castelo Novo,
foram sempre tidos e havidos, pela parte Paterna como filhos netos, e legítimos
descendentes por linha directa e bastardia de Pedro Leitão que foi comendador
de São Vicente da Beira; e pela Materna dos Tabordas de Proença que são os
Chefe de todos os Tabordas que se acham estabelecidos em muitas terras daquela
Comarca e fora dela com a diferença que todos os Leitões e Tabordas de Castelo
Novo tem sempre conservado todo o esplendor de seus Avós e ilustres
ascendentes; tanto na decência do tratamento como na escolha das alianças que
tem contraído com as famílias mais nobres da sua Comarca; as quais todas lhe
formam uma roda de parentes muito graves e honrados. Assim e também atesto que
muitas vezes tem casado dentro das suas mesmas famílias com despensa em 3.º e
4.º grau de consanguinidade por se não afastarem do esplendor com que sempre se
trataram o que tudo sei e atesto não somente por ser natural da dita Vila de
Castelo Novo aonde me criei e tenho assistido por muitas vezes no espaço de
sessenta e dois anos que tenho de idade; mas também pelo ouvir dizer a meus
Pais e Avós, e por ver que na casa do dito Manuel Leitão se conservam ainda
algumas propriedades nobres e rendosas havidas por herança do dito Pedro Leitão
e João Rodrigues Taborda seus Avós, entre as quais é uma chamada a Varge do
Comendador [Várzea?]; além de outros títulos e papéis que me seguram isto
mesmo, e eu li por ocasião de um pleito que houve entre a sua e a nossa casa,
entre os quais vi também uma nomeação de Mestre de Campo de Auxiliares em que
foi provido seu Avô Francisco Cordeiro Leitão Vasconcelos, que não chegou a
exercitar por ser aí falecido; além de todos os mais cargos honrosos que o dito
Manuel Leitão tem sempre ocupado na sua terra e dos quais se tem algumas vezes
escusado por não concorrer com pessoas de inferior qualidade, o que tudo sei e
atesto pelo ouvir dizer e pelo pleno conhecimento que tive de seus Pais e Avós,
e sendo necessário o juro in verbo
sacerdotis[19]
/ Évora 1 de
Abril de 1779. / Frei Martinho de São João Baptista
___________
Notas:
[1] ANTT, Feitos Findos, Justificações de Nobreza, mç. 27, n.º
19.
[2] ANTT, Chancelaria de D. Manuel I, liv. 32, fl. 130.
[3] ANTT, Chancelaria de Filipe
I, Carta.
[4] ANTT, Chancelaria de Filipe II, liv. 6, f. 174v.
[5] ANTT, Registo Geral de Mercês, Ordens Militares, liv. 5, f. 241v.
[6] Parece ter sido este MANUEL ROBERTO LEITÃO
(c.1640) que obteve Carta de Brasão de Armas de LEITÃO,
COSTA e PINTO, tendo
por Diferença um trifólio azul. Esta
foi-lhe concedido a 6-Abril-1640, ainda na vigência
da ocupação filipina, do
qual não se conhece a pedra de armas correspondente (Braga, A Folha do Minho, 1906,
p. 125)
[7] SILVA, Joaquim Candeias – Concelho
do Fundão História e Arte (Fundão, CMF, 2002), pp. 186-187.
[8] SILVA, Joaquim Candeias – Op. cit., pp. 158, 159, 166.
[9] ANTT, Desembargo do Paço,
mçs. 1048 e 1050.
[10] SILVA, Joaquim Candeias – Op.
cit., p. 147.
[11] BAENA, Visconde Sanches de – Archivo Heraldico-Genealogico (1.ª ed., Lisboa, Typographia
Universal, 1872), V. I, p. 491.
[12] GUERRA, Luís Bivar – A Casa da Graciosa (Braga, 1965), p. 234.
[13] ANTT, Registos Paroquiais, Castelo Novo, Casamentos 1, f. 34-35. –
Esta Maria de Beja (1661-1712)
teve várias homónimas.
[14] Estes dois João Rodrigues Taborda, descendiam de um homónimo que
era natural de Penamacor e
esteve na conquista de Ceuta em 1415.
[15] Sanches de Baena, Visconde, Op.
cit; e Registos Paroquiais de Alpedrinha e de Castelo Novo.
[16] NEVES (pseudónimo MAPONE), Manuel Poças das – Castelo Novo Estudos para uma monografia
(Coimbra: 1975), pp.
55-59.
[17] Actualizamos e corrigimos a grafia deste texto e dos seguintes.
[18] Esta Maria de Beja (1661-1712), que teve várias homónimas, foi
casada a 27-I-1697 em Castelo Novo
numa das três núpcias de João Rodrigues
Taborda (ANTT, Registos Paroquiais, Castelo Novo,
Casamentos 1, f. 34-35).
[19] in
verbo sacerdotis – juramento feito pelas
sagradas
ordens que foram recebidas por um
eclesiástico, pondo a mão direita sobre o
peito.