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2010-08-07

CALVOS - Subsídios para a sua História (Covilhã, Fundão, Idanha-a-Nova, e Castelo Branco)

CALVO e CALVOS


                       Forma:      Esquartelado: o 1.º e o 4.º de vermelho, com 5 fivelas redondas de prata
                                          postas em sautor; o 2.º e o 3.º de azul, com 5 vieiras de prata, também em
                                          sautor; escudete sobreposto de ouro, com um leopardo de sua cor.
                      Timbre:      o leopardo do escudo.


Este apelido pode provir de alcunha, mas segundo alguns genealogistas vem do tempo dos Romanos. A sua passagem a Portugal poderá ter sido feita por várias vias.
Uma delas, através de Bonifacio Calvo (1253–1266), grande poeta e trovador genovês que passou a Espanha no reinado de Fernando III de Castela, tendo-se estabelecido em Barcelona onde deixou descendência. Deste último descende Francisco Calvo, cavaleiro catalão e grande militar que ficou conhecido como Libertador de Barcelona.

Certamente que os Calvos passaram a Portugal em diversos momentos.
No reinado de D. Dinis (1279-1325) ficou conhecido um MARTIM MENDES DE CALVOS que era Senhor da Honra e Quinta dos Calvos, a qual, segundo alguns autores ficava na freguesia de Távora, termo de Arcos de Valdevez; ou, segundo outros, na freguesia de Santa Maria de Gémeses (Esposende, Barcelos), no entre Douro e Minho. Foi este o provável progenitor desta linhagem. 

Um ramo dos Calvos do Minho foi para a Beira e estabeleceu-se na Covilhã e seu termo, onde acabou por se confundir com outras famílias, cujos apelidos se sobrepuseram aos seu.
Um dos primeiros Calvos conhecidos na Beira, segundo consta no livro 9 das Inquirições de D. Dinis, foi MARTIM CALVO que tinha um casal no Fondom [Fundão], anteriormente ao reinado de D. Sancho II (1233-1248). É considerado um dos primeiros povoadores do Fundão.



 Martim Calvo, Fundão.
Martim Calvo, um dos
primeiros povoadores do Fundão






















Outro recuado elemento desta família, conhecido na Beira Interior, foi D. MARIA CALVA casada com FERNÃO FEIO, cavaleiro da guarda do rei D. João I (1385-1433).
Este casal fundou as igrejas de São Silvestre da Covilhã, e de Santa Maria de Peraboa (freguesia de Peraboa, concelho da Covilhã), ambas dotadas com bons rendimentos (bens vinculados).
A citada igreja de São Silvestre seria sede de um morgado (?) com um panteão particular para sepultar a família dos seus fundadores, pois é sabido que “tinha nas paredes do corpo da parte de fora quatro ou cinco sepulturas metidas dentro das mesmas paredes em arcos de cantaria tosca, sem se saber se eram ou não próprias d’alguem; porque d’isso não constava nem já dellas se usava nem já tinham por cima as capas que na sua factura lhe foram postas.” O padroado destas duas igrejas, fundadas por este casal, estava na posse dos seus descendentes. Senão vejamos.
São Silvestre da Covilhã.
Mais de dois séculos após a sua fundação e por uma escritura datada de 1-II-1636, feita pelo tabelião Leonel Pinto Soares, o licenciado JOÃO CALVOS DE SEQUEIRA, juntamente com MANUEL DE CALVOS, prior da Igreja de Peraboa, e ambos padroeiros da Igreja de São Silvestre da Covilhã, deram consentimento ao licenciado SIMÃO RODRIGUES CALVOS (c. 1636), prior de São Silvestre da Covilhã, para renunciar em seu parente o licenciado FRANCISCO RODRIGUES VILELA, também arcipreste, que pela citada escritura é agora apresentado Prior da dita Igreja de S. Silvestre, direito que tinha por ser descendente da família dos Calvos que foram seus fundadores. 

Este apelido acabou quase por se perder em confronto com outros a que se ligou. Apesar disto, o sangue dos CALVOS continuou a correr nas veias da maioria das famílias do distrito de Castelo Branco e das Beiras em geral.

Como curiosidade, não deixaremos de mencionar o relacionamento dos CALVOS com o FUNDÃO: a secular Igreja de São Silvestre da Covilhã, fundada pelos CALVOS, ao que parece para perpetuar a sua memória (os padroeiros eram CALVOS), veio a pertencer por direito sucessório aos MACEDOS FEIOS CASTELO BRANCO, seus descendentes e senhores do Solar dos Macedos (anteriormente dos Vaz de Carvalho), situado na Rua da Cale, no FUNDÃO.

Há muitos anos, consultei um grosso manuscrito onde vinham arroladas algumas das Capelas e Morgados que outrora foram dos CALVOS. Falo do «Tombo dos Vínculos pertencentes à Casa dos Macedos desta vila da Covilhã - 1754», que fazia parte do espólio do «Museu da Liga dos Amigos de Alpedrinha», e ao qual  acedi graças à gentileza da D. Graça Correia de Castro.


SUCESSÃO GENEALÓGICA
(compilada de Felgueiras Gayo, Nobiliário)
§ 1.º
1.       FRANCISCO RODRIGUES CALVOS, natural da Covilhã, casou com … … …
          Filhos:
2.1.    D. BRITES.
2.2.    D. ISABEL RODRIGUES CALVOS, casada com FRANCISCO HOMEM BRITO.
2.3.    ANTÓNIO RODRIGUES CALVOS, que segue.
2.4.    PEDRO VAZ DE CALVO, casado no Fundão.
2.5.    SIMÃO RODRIGUES CALVOS (c. 1636), Prior de São Silvestre da Covilhã, comendador do Santo Ofício, Protonotário Apostólico e Acipreste da Covilhã.
2.     ANTÓNIO RODRIGUES CALVOS, fidalgo da Casa Real, casado com D. MARIA NUNES BRITO. Sua mulher era filha de João Homem de Brito, do Sardoal, fidalgo da Casa Real, casado com D. Clara Tavares.
Filha:
3.1.    MARIA NUNES DE BRITO, que segue.
3.      D. MARIA NUNES DE BRITO (prima de Francisco de Brito, maltês; de Vasco Homem de Brito, capitão-mor do Sardoal; e de Vicente Caldeira de Brito, desembargador do Paço), casada com seu primo ÁLVARO RODRIGUES DE CALVOS, fidalgo da Casa Real, padroeiro de Valverdinho (Covilhã). Seu marido era filho de Fernão Rodrigues de Calvos, natural da Covilhã.
          Filhos:
4.1.    DOMINGOS NUNES HOMEN DE BRITO, que segue.
4.2.    MANUEL HOMEM DE BRITO, que vai no § 2.º
4.3.    FRANCISCO HOMEM DE BRITO, que vai no § 3.º
4.4.    LOURENÇO NUNES HOMEN DE BRITO, clérigo e formado.
4.5.    D. BRITES NUNES BRITO, s. m. n.
4.6.    D. ISABEL NUNES DE BRITO, que vai no § 4.º
4.7.    D. MARIA NUNES DE BRITO, que vai no § 5.º
4.     DOMINGOS NUNES HOMEN DE BRITO, familiar do Santo Ofício, Morgado de Valverdinho na Covilhã (freguesia do Casteleiro, concelho de Belmonte?), onde casou com MARIA FRANCISCA MENDES, filha de António Francisco Mendes e de Inês Alvares.
          Filhos: 
5.1.    MANUEL HOMEM DE BRITO, Cavaleiro da Ordem de Cristo, senhor e padroeiro de Valverdinho, casado com sua sobrinha D. TERESA PEREIRA COUTINHO. Sua mulher era filha de José Pereira Coutinho, fidalgo da Casa Real, casado na Covilhã com D. Maria Branca Robalo; neta paterna de Belchior Pereira, cavaleiro da Ordem de Cristo, fidalgo da Casa Real, comendador de Reriz, capitão de Mar e Guerra e posteriormente almirante da Armada Real, e de sua mulher D. Leonor Coutinho (neta de Aires Pinto da Fonseca, morgado de Balsemão); e neta materna de Manuel Francisco Mendes e sua mulher Simoa Robalo, a qual era da Covilhã.
          Filhos:
6.1.   D. ANA MARIA PEREIRA COUTINHO, casou com MIGUEL PEREIRA PINTO “O Ruivo”, fidalgo da Casa Real (Alvará de 21-V-1671), Sr. da Casa do Arco em Vila Real, já viúvo de D. Catarina da Fonseca Leitão, ou de Catarina de Oliveira e Cunha[1], e filho de Francisco Pereira Pinto, comendador da Ordem de Cristo, moço fidalgo e fidalgo escudeiro da Casa Real (por Alvarás de 20 e 21-IV-1643), Sr. do prestimónio da Lage dos Moucos, e Sr. da Casa e Morgado do Arco de Vila Real, coronel de Cavalaria e governador da Praça de Chaves até as pazes de 1668, e de sua mulher D. Maria Pereira Araújo.
Filhos:
7.1.  JERÓNIMO PEREIRA PINTO GUEDES, casado com D. FRANCISCA LUÍSA LEITÃO. Sem geração.
7.2.    D. FILIPA BERNARDA PEREIRA PINTO, casada com JOSÉ CAETANO TEIXEIRA DE MAGALHÃES, fidalgo da Casa Real. Tiveram 9 filhos, com numerosa descendência que entronca nos Morgados de São João da Fraga, Morgados do Balsemão, e dos Condes de Amarante (como se pode ver em Felgueiras Gayo, Vol. VIII, p. 216, tít. de Pereiras, § 69 e seguintes).
6.2.  D. TERESA ou FELICIANA MICAELA PEREIRA COUTINHO, casada com seu tio LUÍS PEREIRA COUTINHO, capitão-mor e Sr. da Casa de Penedono, da qual teve 10 filhos com numerosa geração.
6.3.  D. LUÍSA PEREIRA COUTINHO, casada com ANTÓNIO DE GOUVEIA PEREIRA, de Santarém, de quem teve filhos, os quais não tiveram geração.
5.2.    JOSÉ HOMEM DE BRITO, casado com D. MARIA CORREIA DE CASTELO BRANCO.
Filhos:
6.1.  JOÃO HOMEM DE BRITO, casado com D. TERESA DE JESUS CORREIA, filha do Dr. Estevão Correia Xarra, Procurador às Cortes por Chaves, e de sua mulher D. Maria Coelho de Albuquerque.
                     Filhos:
7.1.    Francisco Correia Xarra, prior de Verdelhos, concelho da Covilhã.
7.2.    Fr. Filipe, frade Bernardo.
7.3.  José Homem de Brito, casado com sua parente D. Teresa Josefa Maria Rabelo, falecido sem geração. Nomeou para herdeira sua prima D. Maria Rita Manuel da Costa Lobo, que vai abaixo.
6.2.    D. MARIA JOSEFA DE BRITO, casado com LUÍS TAVARES DA COSTA LOBO, capitão-mor da vila de Sortelha, em cujo termo era Sr. do grande prazo de Santo Amaro.
Filhos:
7.1.    JOSÉ CAETANO TAVARES.      
7.2.  Fr. LUÍS, frade do Carmo Calçado, que foi preso pelo Santo Ofício e morreu sentenciado nas Galés de Lisboa.
7.3.    ESTÊVÃO CORREIA XarRa, casado com D. FRANCISCA, filha de José Ramos.
          Filhos:
8.1.    JOSEFA, morreu menina.
8.2.    ANA.
8.3.    JOSÉ HOMEM DE BRITO CASTELO BRANCO.
7.4.  D. MARIA RITA MANUEL DA COSTA LOBO, herdeira de seu primo, que vai acima.
6.3.    D. MARIA DE BRITO.
5.3.    D. MARIA DE BRITO, que segue.

5.       D. MARIA DE BRITO que casou com ANTÓNIO DA SILVA SERPE, filho filho de Diogo Serpe da Silva, fi-
          dalgo, e de sua mulher Maria da Cunha. Seu marido era neto paterno de Jorge de Serpe, fidalgo da
          Casa Real e de D. Ana da Silva (filha de Jorge da Silva, e sobrinha de D. Diogo Gomes da Silva, primei-
          ro Inquisidor-mor e Arcebispo de Braga)[2]. A sua descendência grafou o apelido paterno como Serpe
          ou Serpa.
Filhos:
6.1.    DIOGO SERPA DA SILVA, que segue.
6.2.    D. TERESA DA CUNHA, mulher de SILVESTRE MONTEIRO DE SANDE s. g.
6.3.    FRANCISCO DA SILVA.
6.4.    MANUEL DA SILVA.
6.4.    D. MARIA DA CUNHA.
6.5.    DOMINGOS DA SILVA SERPA, arcipreste na Covilhã.
6.      DIOGO SERPA DA SILVA, senhor da Casa destes na Covilhã, casou com D. INÊS TAVARES DA COSTA LOBO, natural da Covilhã. Sua mulher era filha de Gregório Tavares da Costa, capitão-mor da Covilhã e cavaleiro da Ordem de Cristo (filho de Luís Tavares da Costa e de D. Inês de Cáceres), e de sua mulher D. Catarina Lobo (filha de Francisco Pinto Lobo e de D. Inês Mendes).
Filhos:
7.1.    DIOGO SERPA DA SILVA, casou na freguesia do Teixoso, concelho da Covilhã, com D. MARIA DA SILVA E OLIVEIRA, s. g.
7.1.    ANTÓNIO DA SILVA SERPA, casado com D. JOSEFA MICAELA, da qual teve uma filha s.g.
7.2.    D. FILIPA LOBO SERPE DA SILVA, que segue.
7.3.    GREGÓRIO, s.g.
7.      D. FILIPA LOBO SERPE DA SILVA, casada em Castelo Branco com PEDRO FREIRE CORTE REAL, Mestre de Campo da comarca de Castelo Branco. Seu marido era filho de Diogo Freire Corte-Real, cavaleiro fidalgo, e de sua mulher D. Brites de Almeida; neto paterno de Giraldo Fernandes Corte Real, fidalgo da Casa Real, e de sua 2.ª mulher D. Brites Paes Freire; e neto materno de Simão Lopes Freire, desembargador da Casa da Suplicação, e de D. Maria de Brito.
Filhos:
8.1.    DIOGO JOSÉ FREIRE DA SILVA SERPE, que segue.
8.2.    D. FRANCISCA.
8.     DIOGO JOSÉ FREIRE CORTE REAL DA SILVA SERPE, natural da Covilhã, foi capitão-mor de Alpedrinha e casou duas vezes. A 1.ª com sua prima D. INÊS DA SILVA PEREIRA, s.g. O 2.º casamento foi com sua prima D. Catarina DE SOUSA Botelho de Albuquerque, filha herdeira de António de Sousa Botelho, da Guarda, e de D. Ana Luísa de Albuquerque e Maldonado, da então vila de Alpedrinha, concelho do Fundão, c.g.
Filha do 2.º casamento:
9.1.    D. ANA LUÍSA DE ALBUQUERQUE, que segue.
9.       D. ANA LUÍSA DE ALBUQUERQUE DA SILVA FREIRE DE SERPE, natural de Castelo Novo, concelho do Fundão, senhora de vários morgados entre os quais o grande prazo de Corgues, casada com FRANCISCO LOPES SARAFANA CORREIA DA SILVA, natural de Alpedrinha, onde edificou o Palácio do Picadeiro, Juiz de Fora no Alandroal e na Guarda, Provedor na antiga comarca de Viana do Minho em 1798, Familiar do Santo Ofício por carta de 29-VIII-1769, senhor de vários morgados nas freguesias de Alpedrinha e Val de Prazeres, ambas no concelho do Fundão, e em Idanha-a-Nova. Seu marido era filho de António Manuel Correia da Silva Sampaio, filho 2.º que veio a ser herdeiro, natural da Idanha-a-Nova, casado a 14-IV-1735, com sua parente em 3.º e 4.º grau, D. Maria Rita Freire Sarafana, natural da mesma vila; neto paterno de Francisco Lopes Sarafana Correia da Silva, natural de Vale de Prazeres, capitão-mor de Ordenanças de Alpedrinha, familiar do Santo Ofício (por Carta de 11-VIII-1692), casado em ?-II-1678 com D. Maria Luísa de Morais, sua parente em 3.º e 4.º grau, natural da freguesia do Alcaide, concelho do Fundão; e neto materno de Manuel Fernandes Galinha, natural da então vila do Rosmaninhal, tenente de Cavalaria, professo na Ordem de Cristo, e de D. Catarina Marques Giraldes (filha de Giraldo Marques e de D. Maria Nunes Sarafana, neta paterna de Diogo Fernandes Marques, que foi capitão de Cavalaria, capitão-mor e governador da praça militar de Idanha-a-Nova.
          Filhos:
10.1.     ANTÓNIO MANUEL CORREIA DA SILVA SARAFANA, que segue.
10.2.     D. MARIA.
10.3.   FRANCISCO SARAFANA.
10.     ANTÓNIO MANUEL CORREIA DA SILVA SARAFANA, fidalgo cavaleiro da Casa Real (Alvará de 19-XI-1823), comendador da Ordem de Cristo, coronel do regimento de milícias de Idanha-a-Nova, grande proprietário no concelhos do Fundão e Castelo Branco. Casou com D. MARIA JOANA DE FIGUEIREDO COSTA SOUTO MAIOR, filha de  José Nicolau de Figueiredo, fidalgo da Casa Real, cavaleiro professo da Ordem de Cristo, natural de Escalos de Cima, concelho de Castelo Branco, onde era abastado proprietário, e de sua mulher D. Ana Vitória Souto Maior.
          Filho:
         11.1.  FRANCISCO CORREIA DA SILVA SAMPAIO, que segue.
11.     FRANCISCO CORREIA DA SILVA SAMPAIO, fidalgo cavaleiro da Casa Real, abastado proprietário no Fundão e em Escalos de Cima, distrito de Castelo Branco, casado com D. MARIA LEONOR DE MELO CASTRO E SOUSA (1833-1855), que nasceu a 28-VII-1833, e faleceu a 15-VI-1855, 1.ª filha de D. Pedro da Cunha Mendonça e Menezes (1810-1871), 5.º filho dos 2.os Marqueses de Olhão, e de sua mulher D. Maria Rosa de Melo e Castro Costa Mendonça e Souza, Sr. da Casa dos Melos do Cunhal das Bolas e do Alcube em Azeitão e Palmela.
Filhos:
12.1.  ANTÓNIO MANUEL CORREIA DA SILVA SAMPAIO, que segue.
12.2.  PEDRO CORREIA (n. 1855), nascido a 3-IV-1855.

12.     ANTÓNIO MANUEL CORREIA DA SILVA SAMPAIO (n. 1853), 1.º Visconde de Castelo Novo, fidalgo da Casa Real, nasceu a 21-VI-1853, e casou a 7-X-1876 com sua prima D. MARIA LUÍSA DA CUNHA MENDONÇA E MENEZES (n. 1856), que nasceu a 24-XI-1856. Sua mulher era 8.ª filha de José de Melo da Cunha Mendonça e Menezes (1809-1870), fidalgo da Casa Real, que nasceu a 22-I-1809, e faleceu a 31-X-1870, 4.º filho herdeiro da Casa dos 2.os Marqueses de Olhão, casado com D. Maria Rita Silva Correia, filha natural legitimada (Despacho da Mesa do Desembargo do Paço de 29-IX-1830) de Vicente António da Silva Correia (m. 1848), Oficial superior do Exercito, e abastado proprietário.

§ 2.º
4.       MANUEL HOMEM DE BRITO, fidalgo da Casa Real, filho de Maria Nunes de Brito e de seu marido e primo Álvaro Rodrigues de Calvos (§ 1.º, N. 3), casou no Fundão com D. MARIA SALVADO, filha de António de Almeida e de Ana Dias.
         Filhos:
         5.1.    D. MARIA NUNES, freira em S. Vicente da Beira.
         5.2.    FRANCISCO SALVADO, que segue.
5.       FRANCISCO SALVADO casado com D. BRANCA NUNES DE BRITO.
Filhos:
6.1.    D. MARIA, freira em S. Vicente da Beira.
6.2.    MANUEL HOMEM DE BRITO, que segue.
6.3.    FRANCISCO DE BRITO, s. g.
6.4.    D. BRITES DE BRITO, c. g.

6.      MANUEL HOMEM DE BRITO, homónimo de seu avô, casado com D. BRITES NUNES DE BRITO, filha de Manuel Rodrigues de Puga e D. Isabel de Brito.
Filhos:
7.1.    MANUEL HOMEM DE BRITO, que segue.
7.2.    FRANCISCO DE BRITO.
7.      MANUEL HOMEM DE BRITO, homónimo de seu pai, administrador do “Vinculo de Monte Belo, casado com D. ISABEL DE BRITO que tinha metade da Quinta de Figueiredo no Fundão. Sua mulher era filha de Miguel Rodrigues Dias casado com D. Catarina de Brito; neta materna de filha de Manuel Alvares Reixa e de sua mulher D. Joana Nunes de Brito (filha de D. Maria Nunes de Brito e de seu marido Francisco Rodrigues Calvos).
          Filhos:
8.1.    D. MARIA LUISA VITÓRIA DE BRITO, que segue.
8.2.    MANUEL DE BRITO HOMEM, clérigo.
8.      D. MARIA LUISA VITÓRIA DE BRITO HOMEM, herdeira, casada com FRANCISCO PEREIRA PINTO DO LAGO, fidalgo-escudeiro da Casa Real (Alvará de 8-V-1695), senhor do Morgado da Casa do Arco em Vila Real, fidalgo da Casa Real, do qual não teve geração.. 
Seu marido era 2.º filho de Miguel Pereira Pinto “O Ruivo”, fidalgo da Casa Real, que por disputa judi-
cial foi senhor do Morgado da Casa do Arco em Vila Real, tendo casado em primeiras núpcias com CATARINHA DE OLIVEIRA E CUNHA DA FONSECA, nascida em Alcongosta, concelho do Fundão[3]
          Filhos de Francisco e Catarina:
9.1.    NICOLAU PEREIRA PINTO, que segue.
9.2.  FRANCISCO PEREIRA PINTO (f. 1760), fidalgo escudeiro (Alvará de 8-V-1695), sucessor do Morgado da Casa do Arco em Vila Real, depois de uma grande demada judicial com seu irmão. Faleceu a 16-IX-1760. Casou no Fundão, com D. MARIA VITÓRIA LUÍSA DE BRITO HOMEM, filha herdeira de Manuel de Brito Homem, administrador do “Vínculo de Monte Belo”, e de sua mulher D. Isabel de Brito.
Filhos:
10.1.   ANTÓNIO VAZ GUEDES PEREIRA PINTO.
10.2.  MIGUEL ANTÓNIO VAZ PEREIRA PINTO, moço fidalgo da Casa Real, bacharel em Leis, falecido em Fevereiro de 1832. Casou em 1756 com sua prima D. FRANCISCA MARGARIDA LEOCÁDIA PEREIRA DE MAGALHÃES.
         Teve numerosa geração, da qual saiu o ilustre ramo Vaz Pinto.
9.3.    JOSÉ VAZ PEREIRA PINTO GUEDES, 1.º Visconde de Vila Garcia (Decr. de 3-VII-1823). 
Casado com …
Filho:
10.1.  MIGUEL VAZ PEREIRA PINTO GUEDES (m. 1823), capitão do Regimento de Cavalaria n.º 6, condecorado com a medalha n.º 3 da Guerra Peninsular, sucedeu na casa de sua mãe e morreu a 13-III-1823 na acção de Santa Bárbara, em que os liberais foram totalmente derrotados pelas tropas do conde de Amarante. Casou a 13-VI-1811 com sua tia D. JOSEFA JÚLIA TELES DE MENEZES E MELO, filha herdeira do Desembargador José Teles de Menezes e Melo, Sr. do morgado de Nossa Senhora da Vida, em Rio de Moinhos, e de sua mulher D. Ana Joaquina Leonor Pinto Teixeira de Magalhães Lacerda.
Filhos:
11.1.  JOSÉ VAZ PEREIRA PINTO GUEDES (m. 1835), sucedeu na casa paterna e faleceu a 13-VI-1835. Sem geração.
11.2.  D. ANA CAROLINA AUGUSTA VAZ GUEDES PEREIRA PINTO TELES DE MENEZES E MELO (n. 1819), nascida a 31-III-1819, herdeira por morte de seu irmão de toda a casa de seu pai. Casou a 15-X-1835 com seu primo MANUEL PINTO VAZ GUEDES BACELAR DE MORAIS PIMENTEL (n. 1816), nascido a 29-VII-1816, Sr. do morgado de São Miguel do Seixo, 8.º Sr. do morgado de Nossa Senhora da Assunção de Vilar d´Ossas, 22.º Sr. do morgado de Machucas e Padroado do Capitulo de S. Francisco de Bragança, no qual sucedeu em 1835 a seu irmão Francisco (1814-1835), 3.º visconde de Monte Alegre. Seu marido era filho de Luís Vaz Pereira Pinto Guedes (1770-1841), 2.º visconde de Monte Alegre por casamento, nascido a 10-VIII-1770, falecido a 10-V-1841, moço fidalgo por Alvará de 20-XII-1778, comendador da Ordem de Cristo e da Torre Espada, condecorado com a Cruz de Campanha da Guerra Peninsular, brigadeiro do Exército, e de sua mulher D. Inês Maria Cândida Pinto Bacelar (n. 1785), 2.ª Viscondessa de Monte Alegre (Decr. de 17-XII-1811), nascida a 24-XI-1785, que sucedeu a 12-II-1804 em todos os direitos hereditários de sua irmã primogénita D. Maria Águeda Bacelar (n. 1778), filha de Manuel Pinto de Morais Bacelar (1741-1816), 1.º Visconde de Monte Alegre.
Filho:
12.1.  LUÍS VAZ GUEDES PINTO BACELLAR DE MENEZES E MELO (n. 1837), 2.º visconde de Vila Garcia (Decr. de 23-XI-1876), nascido a 8-XI-1837, fidalgo da Casa Real, Bacharel em Direito. casou a 4.VII-1878, em Felgueiras, com D. MARIA DA CONCEIÇÃO VALMELHORADO.
9.4.  LUÍS VAZ PEREIRA PINTO GUEDES, capitão de Cavalaria, casado com D. MARIA ÁGUEDA BACELAR. Sua mulher era filha de Manuel Pinto de Morais Bacelar (1741-1816), 1.º visconde de Monte Alegre, 5.º Sr. do Morgado de N.ª Sr.ª da Assunção de Vilar d´Ossos e de S. Miguel do Freixo, tenente General e governador das Armas da Beira Alta (1808-1816) ei um dos mais notáveis militares do seu tempo, nasc. a 4-IX-1741 e falec. a 1-V-1816, casado a 16-VII-1776 com D. Joana Vanzeller Teixeira d’Andrade Pinto (1793-1808), nasc. a 7-IV-1776, e falec. em ?-III-1808. Com geração.

9.      NICOLAU PEREIRA PINTO, casado contra a vontade de seu pai, pelo que não herdou o morgado, facto este que originou uma grande demanda. Foi sua mulher D. JOSEFA ANTÓNIA DE MELO, filha herdeira de Lourenço de Melo Sampaio, da Casa da Espinhosa, e de D. Jacinta de Melo.
Filha:
10.     D. MARIA PEREIRA DE MELO, que segue.
10.     D. MARIA PEREIRA DE MELO,que segue. casada com FILIPE SERPE DE SOUSA, natural de Viseu. Seu marido era filho de Miguel Serpe de Sousa e Melo e de D. Maria Micaela de Sousa.
Filha: 
11.     D. ANA BERNARDINA DE SOUSA E SERPE E MELO, que segue.
11.     D. ANA BERNARDINA DE SOUSA E SERPE E MELO (n. 1770), nasceu em Viseu, foi senhora da Casa do Cruzeiro na mesma cidade e do Morgado da Quinta de Lourosa e do Covelo, casada com seu primo JOSÉ PINTO DE QUEIROZ SARMENTO, capitão-mor de Favaios.
Filhos:
12.1.  BENTO JOSÉ DE QUEIROZ PINTO SERPE E MELO, que segue.
12.2.  D. MARIA DA VICTÓRIA, mulher de ANTÓNIO TAVARES, de Carviçais, s. g.
12.3.  ANTÓNIO PINTO DE QUEIROZ, casado com sua prima. D. MARIANA MESQUITA, filha de José Pinto Mesquita e de D. Francisca Pinto de Queiroz.
Filhos:
13.1.  JOSÉ PINTO, sem mais notícia.
13.2.  D. MARIA, s. m. n.
12.4.  D. JOSEFA, faleceu solteira, s. m. n.
12.5.  NICOLAU DE QUEIROZ PINTO, alferes de cavalaria, s. m. n.                     
12.   BENTO DE QUEIROZ PINTO SERPE E MELO, nasceu em Favaios e casou com sua prima D. LEONOR PÓRCIA VAZ PEREIRA DE MAGALHÃES, filha de Miguel António Vaz Guedes Pereira Pinto, moço-fidalgo da Casa Real e de sua mulher e prima D. Francisca Margarida Leocádia Pereira Pinto de Magalhães.
Filhos:
13.1.  MIGUEL PINTO DE QUEIROZ SERPE E MELO (n. 1820), que segue.
13.2.  D. MARIA, s. m. n.
13.3.  D. FRANCISCA, s. m. n.
13.    MIGUEL PINTO PEREIRA DE QUEIROZ SERPE E MELO DE SAMPAIO SÃO NICOLAU (n. 1820), nasceu em Favaios em 1804, moço-fidalgo com exercício, senhor da Casa dos Queirozes; administrador do Vínculo de Santo António, em Favaios; da Casa de S. Nicolau na freguesia de Alcongosta, concelho do Fundão; do Prazo da Lourosa da Telha; da Quinta do Cruzeiro, em Viseu; da do Covelo, etc. Casou a 8-IX-1824, com sua prima direita D. AUGUSTA DE ATAÍDE MALAFAIA VAZ PEREIRA PINTO GUEDES, da Casa do Arco, em Vila Real, nasc. no Fundão, onde foi baptizada  em 22-X-1800.
Filhos:
13.1.  BENTO DE QUEIROZ PINTO DE ATAÍDE E MELO, que segue.
13.2.  VALERIANO DE QUEIROZ PEREIRA PINTO DE ATAÍDE SERPE E MELO (Dr.), s. m. n.
13.3.  D. HENRIQUETA, casada com JOSÉ GIL ALCOFORADO, s. g.
13.4.  MIGUEL DE QUEIROZ PINTO DE SERPE E MELO VAZ GUEDES DE ATAÍDE MALAFAIA (1835-1910), nasc. a 24-VI-1835  na Solar de Lourosa da Telha, junto a Viseu, e falec. a 6-I-1910 em Fornos de Maceira Dão. Casou com D. FRANCISCA AUGUSTA DE BRITO E FARO (f. 1921), falec. a 9-IX-1921. Sua mulher era filha de Lourenço Justiniano de Brito e Couto da Costa Faro, Sr. da Casa de Cães de Cima, e de Lobelhe do Mato, ambas junto a Mangualde, e de D. Maria José de Almeida Botelho da Cunha, da Lageosa do Mondego, termo de Celorico da Beira.
          Filhos:
14.1.  D. MARIA EMÍLIA, falec. solteira.
14.2.  D. MARIA DA PIEDADE (1866-1872), nasc. a 16-VI-1866 e falec. com seis anos.
14.3.  D. MARIA JOSÉ DE QUEIROZ FARO VAZ GUEDES DE ATAÍDE MALAFAIA (n. 1869), nasc. a 19-III-1869, casado com seu primo ÁLVARO DE ALBUQUERQUE LABATT DE SAMPAIO MELO E FARO, s. g.
14.4.  D. MARIA AUGUSTA DE QUEIROZ FARO VAZ GUEDES DE ATAÍDE MALAFAIA, falec. solteira em Fornos de Maceira Dão.
14.5.  D. MARIA DA PIEDADE DE QUEIROZ FARO VAZ GUEDES DE ATAÍDE MALAFAIA (1873-1945). nasc. a 28-V-1673 na Casa de Fornos de Maceira Dão, concelho de Mangualde, e falec. a 30-X-1945 na Casa da Almeidinha, em Mangualde. Foi herdeira da Casa de Fornos de Maceira Dão e da Casa de Mesquitela, em Mangualde. Casou a 1-XI-1894, em Fornos de Maceira Dão, com CARLOS LUÍS CATALÁ DO AMARAL OSÓRIO (1868-1914), 9.º Senhor da Casa de Almeidinha, nasc. a 24-IV-1868 no Paço do Terreiro, em Aveiro, e falec. a 27-V-1914 no seu Solar de Almeidinha[4].
Filhos:
15.1.  D. MARIA ISABEL DE QUEIROZ FARO DO AMARAL OSÓRIO (n. 1897), nasc. a 12-VIII-1897 na Casa da Almeidinha, em cuja capela casou a 12-I-1923, com seu primo Dr. BENTO JOSÉ DA VEIGA QUEIROZ (1855-1933), que nasc. em Castelo do Douro em 26-X-1855 e falec. a 27-IV-1933 em Fornos de Maceira Dão. Seu marido era filho de Bento Jerónimo Pinto da Veiga Queiroz e de D. Maria Antónia Pinheiro da Veiga.
Filhos:
16.1.  D. MARIA ISABEL DO AMARAL OSÓRIO DA VEIGA QUEIROZ, casada a 1-XII-1951, em Fornos de Maceira Dão, com seu primo Dr. JOSÉ CARLOS DE ATAÍDE DE TAVARES DE MORAIS DA CUNHA CABRAL (n. 1939), nasc. a 3-II-1939, bacharel formado em direito pela Universidade de Lisboa, membro do Conselho da Nobreza, do Instituto Português de Heráldica, e Presidente da assembleia-geral do Banco Raposo de Magalhães.
Filhos:
17.1.  D. MARIA ISABEL OSÓRIO DO AMARAL DE ATAÍDE DE TAVARES (n. 1952), nasc. a 1-X-1952 em Coimbra.
17.2.  JOÃO CARLOS DE ATAÍDE DE TAVARES DA CUNHA CABRAL (n. 1954), nasc. a 22-I-1954 em Coimbra.
17.3.  JOSÉ DE TAVARES DE MORAIS DA CUNHA CABRAL (n. 1957), nasc. a 3-IV-1956.
17.4.  D. MARIA DA CONCEIÇÃO OSÓRIO DO AMARAL DE ATAÍDE DE TAVARES (n. 1957), nasc. a 12-VIII-1957 na Figueira da Foz.
15.2.  D. MARIA DA CONCEIÇÃO DE QUEIROZ FARO DO AMARAL OSÓRIO, que nasceu a 2-IX-1902 na Casa de Almeidinha, em Mangualde, e faleceu, solteira,  a 17-I-1920 no Porto.
15.3.  JOSÉ CARLOS DE QUEIROZ DO AMARAL OSÓRIO (n. 1908), nasc. a 9-II-1908 na Casa da Almeidinha, em cuja capela foi baptizado a 19-V-1908, e da qual foi 10.º Senhor, por sucessão a seu pai. Foi piloto-aviador, cavaleiro, atirador exímio, desporto este no qual recolheu dezenas de taças e medalhas, assim com criador de gado bovino, com vários prémios obtidos em concursos.
          Como membro da Legião Portuguesa, integrou uma coluna que, durante a guerra civil de Espanha, socorreu Salamanca e Vallhadolid.
          Casou a 7-I-1940 em Eixo, Aveiro, com D. MARIA DO CARDAL MAGALHÃES DE LIMA (n. 1919), nascida a 25-V-1919 na Foz do Douro. Sua mulher era filha de Sebastião de Lemos Magalhães de Lima (n. 1893), nasc. a 29-VII-1893 em Aveiro, descendente da Casa dos Lemos em Condeixa, e de sua mulher D. Maria da Conceição de Azevedo (f. 1893).
          Filho:
16.1.  CARLOS LUÍS LIMA DO AMARAL OSÓRIO (n. 1940), nasc. a 23-XI-1940 em Lisboa.
14.6.  D. MARIA BRANCA DE ATAÍDE DE QUEIROZ FARO VAZ GUEDES MALAFAIA (n. 1877), nasc. a 20-X-1877, herdeira da Casa da Muxagata em Fornos de Algodres, casada a I-XII-1894 com Francisco Tavares de Morais da Cunha Cabral (1863-1923), senhor da Casa de Quintela, nasc. a 6-VII-1863 em Nelas, e falec. a 7-VIII-1923.
Filhos:
15.1.  Dr. JOÃO CARLOS DE ATHAÍDE DE TAVARES DE MORAIS DA CUNHA CABRAL (1895-1933), nasceu a 14-X-1895 em Quintela e falec. a 17-VIII-1933 na Figueira da Foz. Casou a 29-XII-1928, em Lisboa, com D. MARIA NOÉMIA MIRANDA CORREIA DA SILVA, filha do grande industrial Joaquim Correia da Silva e de D. Julieta de Figueiredo de Almeida Miranda.
          Filhos:
16.1.  FRANCISCO MIGUEL DE ATHAÍDE DE TAVARES DE MORAIS DA CUNHA CABRAL (n. 1930), nasc. a 12-III-1930. Casou a 14-VI-1954 com sua prima D. MARIA FRANCISCA AUGUSTA DO AMARAL OSÓRIO DA VEIGA QUEIROZ, filha do Dr. Bento José da Veiga Queiroz (1885-1933), natural de Castelo do Douro, e de sua mulher e prima D. Maria Isabel Faro do Amaral Osório de Queiroz (n. 1897), da Casa da Almeidinha, em Mangualde. sua mulher foi herdeira da Casa de Fornos de Maceira Dão e da Casa de Mesquitela, em Mangualde.
Filhos:
17.1.  ANA ISABEL DE QUEIROZ DE ATAÍDE DE TAVARES DA CUNHA CABRAL (n. 1955), nasc. a 22-X-1955 em Coimbra.
17.2.  JOÃO CARLOS DE QUEIROZ DE ATAÍDE DE TAVARES DA CUHA CABRAL (n. 1956), nasc. na Casa da Muxagata em Fornos de Algodres.
17.3.  … …     
13.5.  D. MARIA EMÍLIA, s.m.n.
13.6.  D. MARIA DA CONCEIÇÃO, c. c. F... CANAVARRO, s. m. n.
13.7.  AUGUSTO DE QUEIROZ PINTO DE SERPE, c.g.
13.8.  FRANCISCO DE QUEIROZ PINTO DE SERPE, s.g.

§ 3.º
4.    FRANCISCO HOMEM DE BRITO, filha de Maria Nunes de Brito e de seu marido e primo Álvaro Rodrigues de Calvos (§ 1.º, N. 3), casou no Fundão com D. ISABEL HENRIQUES.
Filhos:
5.1.    FRANCISCO HOMEM DE BRITO, juiz de fora de Pinhel.
5.2.    D. MARIA DE BRITO, que segue.
5.       D. MARIA DE BRITO, casou nas segundas núpcias do Dr. MANUEL FREIRE DE MATOS
Filhos:
6.1.    RODRIGO HOMEM DE BRITO, juiz de fora de Lafões, casado com D. CATARINA TOMÁSIA DE BRITO, s. g.
6.2.    NUNO FREIRE DE BRITO, casado duas vezes: a 1.ª com D. FLORÊNCIA VAZ, da qual não se conhece geração; a 2.ª vez com D. ANA RABELO XAVIER, filha de Manuel Rabelo de Andrade e Mendonça, da qual teve:
7.1.    ANTÓNIO NUNES DE ANDRADE.
7.2.    D. MARIA.
6.3.    D. ISABEL DE BRITO DA CÂMARA.
6.4.  D. JOANA ANTÓNIA FREIRE DE BRITO, mulher de ANTÓNIO DO VALLE DE SOUSA E MENESES de Tomar.
6.5.    D. TERESA, mulher de AFONSO DE SOUSA, s. g.
6.6.    FRANCISCO HOMEM DE BRITO, casado com D. MARIA ROZALES.

§ 4.º
4.       D. ISABEL NUNES DE BRITO, filha de Maria Nunes de Brito e de seu marido e primo Álvaro Rodrigues de Calvos (§ 1.º, N. 3), casou duas vezes: a 1.ª com DIOGO FERNANDES, residente em S. Vicente da Beira; o 2.º casamento foi com MANUEL RODRIGUES CALVOS.
         Teve do 2.º casamento:
5.1.    D. MARIA PEREIRA DE BRITO HOMEM, que segue.
5.       D. MARIA PEREIRA DE BRITO HOMEM, casou na então vila de Alpedrinha, concelho do Fundão, com TEODÓSIO ESTEVES (f. 1706), familiar do Santo Ofício, capitão mor e vereador de Alpedrinha. Seu marido, depois de viúvo, foi prior do Fundão, beneficiado na Igreja do Castelo de Abrantes e visitador do Bispado da Guarda.
Filho:
6.1.    PLÁCIDO LUÍS ESTEVES

§ 5.º
4.      D. MARIA NUNES DE BRITO, filha de Maria Nunes de Brito e de seu marido e primo Álvaro Rodrigues de   Calvos (§ 1.º, N. 3), casou com seu parente FRANCISCO RODRIGUES CALVO.
          Filhos:
5.1.    FRANCISCO RODRIGUES DE BRITO, que segue.
5.2.    D. JOANA NUNES DE BRITO, casou com MANUEL ÁLVARES REIXA, filho de António Peres Reixa e de sua mulher D. Catarina Rodrigues.
6.1.    DIOGO NUNES DE BRITO (f. 1704), prior de São Silvestre da Covilhã, falecido em 1704.
6.2.    MANUEL DE BRITO.
6.3.    D. MARIA NUNES DE BRITO.
6.4.    D. CATARINA DE BRITO, mulher de MANUEL RODRIGUES DIAS, de quem teve:
7.1.  D. ISABEL DE BRITO, casada com MANUEL HOMEM DE BRITO, que teve descendência no Fundão e vai no § 2, N.º 7.
6.5.    D. ISABEL DE BRITO, freira no convento de Celas em Coimbra.
5.3.    ANTÓNIO RODRIGUES DE BRITO.




Notas:
[1]    Felgueiras Gayo, no seu «Nobiliário», indica-nos o primeiro nome, enquanto Manuel Rosado Marques Camões e Vasconcelos, em «Oliveiras e Cunha», menciona o segundo. Eventualmente, esta descendente dos morgados de S. Nicolau poderia ter usado os dois nomes. Era filha de Catarina de Oliveira e Cunha e de João de S. Nicolau da Fonseca (filho de Gonçalo Leitão da Fonseca, alferes do Rosmaninhal, e de Isabel de S. Nicolau, herdeira e sucessora do Morgado de S. Nicolau que foi instituído em 13-IV-1598, em Alcongosta, no concelho do Fundão.
[2]    D. Diogo Gomes da Silva (1485-1541), nasceu em 1485, na Quinta do Outeiro de Cima ou Outeiro do Bispo, Aldeia Nova do Cabo, Fundão, e faleceu a 19-IX-1541 em Braga. Era filho natural de João Gomes da Silva, comendador da Ordem de Cristo, e de Beatriz Barreiros; neto de Diogo Gomes da Silva, rico-homem, alferes-mor, e de D. Isabel Vaz de Sousa, terceira neta de D. Afonso III.
[3]    Manuel Rosado M. Camões Vasconcelos, Oliveiras e Cunhas, Lisboa, 1962, p. 45-58.
[4]    CARLOS LUÍS CATALÁ DO AMARAL OSÓRIO (1868-1914), antes do seu casamento teve: D. EMA DE SOUSA DO AMARAL OSÓRIO (1891-1967), nasc. a 25-I-1891, professou na Ordem do Sagrado Coração de Maria, tendo tomado o nome de Madre Conceição. Foi madre superiora de vários colégios da sua Ordem (Lamego, Guimarães, Guarda). Viveu e morreu com fama de santidade a 17-III-1967 no Colégio da Ordem do Coração de Maria em Braga.

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